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Notas sobre a matriz ideológica do Nazismo

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O trágico episódio de conflito étnico que se deu na cidade de Charlottesville, nos EUA, serviu para ressuscitar a antiga discussão sobre a matriz ideológica do Nazismo. Em meu Facebook, postei uma série de comentários sobre o assunto:

1 – O Nazismo só pode ser analisado corretamente se for compreendido em seu contexto histórico e local. Trata-se de uma fenômeno político da Alemanha do início do Século XX. Os historiadores Richard Evans e Ian Kershaw, dois dos maiores estudiosos do tema, descrevem o Nazismo como uma ideologia de Extrema-Direita, mas sempre levando em conta as circunstâncias em que ele estava inserido.

2 – Há duas diferenças entre o Nazismo e o Comunismo: A primeira é que o Nazismo se inspira em um passado idealizado, enquanto o Comunismo é uma proposta de futuro utópico. A segunda diferença é que enquanto o Nazismo é nacionalista, o Comunismo é internacionalista. E as diferenças param ai. Ambos são revolucionários, ambos prometem moldar a sociedade presente em nome de uma outra maior e melhor, ambos absorvem as individualidades em nome de coletivos abstratos, ambos se colocam como expressões genuínas da vontade do povo.

3 – Nos termos clássicos e contemporâneos, Hitler jamais poderia ser considerado de Direita. De Direita era Winston Churchill, que liderou o mundo no combate ao  Nazismo.

4 – Se o Nazismo é de Direita, como a Esquerda propagandeia, que se tente enquadrá-lo em um ou mais itens dos dez princípios conservadores elencados pelo escritor Russell Kirk.

5 – A discussão sobre o Nazismo ser de Extrema-Direita ou de Esquerda prova novamente a moral superior dos direitistas. Eles não se conformam que um regime genocida seja enquadrado dentro de sua linha ideológica. Já os esquerdistas, mesmo renegando o Nazismo, se orgulham de seus próprios regimes genocidas, que foram implementados na China, na União Soviética e no Camboja. Aquele comunistinha que odeia Hitler é provavelmente um idólatra de Mao Tse Tung.

6 – Em seu canal no Youtube, nossos parceiros do “Tradutores de Direita” postaram um vídeo curto e bastante explicativo para entender a relação do Nazismo com a Esquerda. É uma conversa entre Bill Whittle e Andrew Kavlan. Confira:

https://youtu.be/vD7cU7KFBow

Foto que ilustra a postagem: Josef Stalin, ditador da União Soviética, observa a assinatura do pacto de não agressão entre comunistas e nazistas antes do início da Segunda Guerra Mundial.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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