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A covardia está no DNA do tucanato e ela é o maior ativo que o PT possui para inviabilizar o país

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Quantos anos o PSDB escondeu os feitos positivos do governo Fernando Henrique Cardoso? tudo por covardia de enfrentar o petismo em temas como privatização e responsabilidade fiscal. O tucanato permitiu que Lula e seus aliados se apropriassem da estabilidade econômica, obtida mesmo que com a oposição radical do PT. Quem não lembra da patética cena de Geraldo Alckmin em 2006 vestindo um macacão com emblemas de estatais para tentar fugir da pecha de privatista?

O PT precisou destruir a economia brasileira para que se voltasse a falar em desestatização, controle de gastos, diminuição da burocracia e reformas. Durante duas décadas essas expressões foram demonizadas por meio do contínuo ataque ideológico a que foram submetidas sem nenhum tipo de defesa. Foi o governo Michel Temer, mesmo sem precisar, quem resolveu mexer no vespeiro, advogando a necessidade de implementar uma agenda minimamente liberalizante para que o Brasil saísse da depressão.

Em texto escrito no início de novembro, destaquei que a única maneira de contornar a situação falimentar do país era adotando “medidas austeras de alto impacto popular”, e que, em pouco mais de um ano e meio, “Temer aprovou PEC do Teto, a Reforma Trabalhista, a Lei de Terceirizações”, entre outras medidas saneadoras. Não fosse a lambança protagonizada pela Procuradoria-Geral da República, que firmou um espúrio acordo de delação premiada com Joesley Batista e integrantes da diretoria da JBS, talvez a Reforma da Previdência já estivesse aprovada também.

O país demorou demais até superar o episódio Joesley. O esforço de recuperação fiscal foi atrasado em meses. As negociações sobre a Reforma da Previdência, que haviam se iniciado no começo de 2017, só foram retomadas recentemente, e com uma rejeição ainda maior por parte dos congressistas.

Todo economista sério sabe que se o sistema previdenciário não for modificado agora as demais medidas fiscais já tomadas não terão efeito. Segundo o relatório “Aspectos Fiscais da Seguridade Social no Brasil”, divulgado pelo Tesouro Nacional, “se nada for feito, em 2060 o déficit do RGPS alcançará 11,3% do PIB, exigindo um aumento da carga tributária de 8,5% do PIB para ser financiado”. De modo que, se triunfar agora, a demagogia sindical e esquerdista cobrará seu preço na forma de mais impostos em cima da população.

É nesse momento no qual o futuro do país está em xeque que o PSDB volta a fraquejar, não dando garantia alguma de que votará unido em favor da Reforma.

O posicionamento inconsistente do PSDB se dá em meio à troca de sua presidência e das discussões sobre o desembarque do governo Temer. De onde surgiu essa movimentação se não do fato de que as eleições de 2018 se aproximam? As lideranças do partido parecem receosas de associar sua imágem à atual Administração. Por quê? Por razões éticas? E algum deles têm moral para dar lição em alguém?

Sobra, no entanto, a questão econômica. Se o PSDB é contra o que foi feito até aqui, é a favor do quê? Talvez aquele pessoal do “PSDB Esquerda Pra Valer” tenha alguma das respostas.

Leia o artigo: O PSDB em 2018: esquerdista pra valer e sem voto

A covardia tucana, enraizada no próprio DNA, poderá ser o ativo que o PT e os setores sindicalizados precisavam para enterrar de vez a Reforma da Previdência. Não duvide se amanhã, durante o processo eleitoral, Geraldo Alckmin aparecer novamente vestindo um macacão, só que dessa vez adornado com símbolo do INSS. 

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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