Entre em contato

Nacionais

Retrospectiva 2017 – Nacionais (Parte 2)

Publicado

on

Edição: Cesar Augusto Cavazzola Junior

Conteúdo: Guilherme Macalossi, Cesar Augusto Cavazzola Junior, Felipe Pedri, Rodinei Candeia

 

As eleições diretas como um golpe direto – Guilherme Macalossi

A proposta de eleições diretas é influente desde antes da consolidação do Impeachment de Dilma, e surgiu a partir do próprio PT como forma de esvaziar o processo de afastamento da então Presidente da República. Em seus últimos dias, Dilma Rousseff alegou, em derradeiro pronunciamento oficial que “a solução para as crises política e econômica que enfrentamos passa pelo voto popular em eleições diretas”.

Eduardo Bolsonaro e o puritanismo ideológico de araque – Guilherme Macalossi

É possível falar em pureza ideológica no Brasil? Fiz esse questionamento no Confronto, programa que ancoro na Rádio Sonora. O motivo foi a caça às bruxas promovida pelo Deputado Eduardo Bolsonaro porque Alexandre Borges, que é escritor e colunista político conservador, apareceu em uma foto com o Prefeito de São Paulo, João Dória.

A língua que “exclui” é a mesma que evita que seus falantes sejam imbecializados – Cesar Augusto Cavazzola Junior

Quando os primeiros debates acerca do Programa Escola Sem Partido foram fomentados por todo o Brasil, um coro de verdadeiros histéricos respondeu com o “Escola Sem Mordaça”: estes acreditavam que tempos de censura num meio impregnado de marxismo cultural seria um retrocesso para suas atividades. Parte dos equívocos de ambos os lados foram relatados no Boletim Semanal da Lócus.

A bancarrota do Pravda Lulopetista – Guilherme Macalossi

Uma das grandes frustrações dos militantes de esquerda durante os governos petistas é que nem Lula e Dilma avançaram na agenda do controle da mídia. Sempre tiveram o desejo de reproduzir no Brasil o mesmo clima persecutório implementado nos regimes bolivarianos da Venezuela e da Argentina. A diferença de contexto entre os países impossibilitou uma ação mais agressiva, de modo que foi necessário operar por outros meios.

As dificuldades concretas dos candidatos da direita nas eleições de 2018 – Guilherme Macalossi

Desde meados de junho, se desenrola uma guerra fratricida nas redes sociais entre integrantes da chamada “nova direita”, nome que uso aqui apenas para delimitar o incipiente grupo de militantes e formadores de opinião liberais e conservadores que surgiu nos últimos cincos anos na internet. Tudo começou com uma postagem do Deputado Eduardo Bolsonaro questionando a firmeza das posições do escritor e colunista Alexandre Borges, que havia aparecido em uma foto com o prefeito de São Paulo, o tucano João Doria.

Lula não foi corrompido, corrompeu – Guilherme Macalossi

A condenação de Lula a 9 anos e 6 meses de cadeia pelo Juiz Sérgio Moro despertou reações variadas. Na esquerda, as manifestações foram do colérico ao patético. Para se ter uma ideia, Leonardo Boff, cuja maior contribuição para a Igreja Católica foi ter sido excomungado, publicou no Twitter uma mensagem invocando uma maldição bíblica contra o magistrado.  Por sua vez, o Deputado Jean Wyllys fez um vídeo fazendo a dosimetria da pena aplicada na sentença a partir de um suposto preconceito que Moro teria em relação ao fato do ex-presidente possuir apenas 9 dedos nas mãos.

O fim do imposto sindical obrigará sindicatos antiquados e ideologizados a se modernizarem – Guilherme Macalossi

Poucas coisas são tão antiquadas quanto nosso modelo sindical. Foi desenhado para ser facilmente instrumentalizado pelos governantes de turno. Não é à toa, sua inspiração veio da Itália fascista, assim como nossa legislação trabalhista em geral. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) poderia muito bem vir com uma foto de Benito Mussolini estampada na capa.

Temer também não conhece a “Curva de Laffer” – Guilherme Macalossi

Desde que assumiu a Presidência, Michel Temer tem tomado medidas impopulares no objetivo de contornar a grave depressão econômica legada pela administração do PT. No período, conseguiu aprovar a Reforma Trabalhista, a Lei das Terceirizações, a Emenda Constitucional do teto de gastos públicos, liberou recursos represados das contas inativas do FGTS e estabeleceu rigorosas metas fiscais. O resultado é patente: a inflação foi controlada, os números da balança comercial melhoraram e empregos voltaram a surgir.

A Casa Grande é o Brasil miscigenado – Felipe Pedri

Nesta semana Lula trouxe o termo “Casa Grande” e logo após “Senzala” para dar continuidade à sua retórica alucinada contra a Justiça brasileira. Afirmou pertencer à “Senzala” e que isso incomodava a “Casa Grande”, referindo-se a uma antiga relação de poder que havia no Período Colonial.

A revista Piauí retrata Lula como o Nazareno do ABC Paulista – Guilherme Macalossi

Talvez São Paulo tenha feito uma premonição da capa da revista Piauí de agosto de 2017. Nela, Lula surge pregado na cruz como uma espécie de Nazareno do ABC Paulista, e os seus adversários políticos e integrantes da Justiça como cruéis Centuriões romanos. A tentativa de beatificação do Ex-Presidente condenado apenas escancara o ultraje a culto escondido no cultuamento midiático que boa parte dos veículos de imprensa lhe dedicam. Um verdeiro apostolado da vigarice.

O ciclo do mal que se propaga – Cesar Augusto Cavazzola Junior

Raras foram as minhas incursões no Direito de Família. Mesmo assim, como dizemos entre colegas, “alguma coisa sempre aparece”. Já dizia um querido professor da faculdade: “Por qualquer assunto da cintura para baixo as pessoas se interessam”. Então os casos “aparecem”, estudamos um tanto do assunto, adquirindo algum conhecimento. Esta semana refleti sobre um caso em especial, longe dos olhos de um especialista: Antônia Fontenelle.

Para ignorar os políticos: uma reflexão – Cesar Augusto Cavazzola Junior

A preocupação com a situação política do país virou conversa batida até nas esquinas de cachaça. O brasileiro está muito preocupado com os rumos éticos do Brasil. Falamos mal de todos, ninguém escapa. Sabe quando uma notícia ruim é vazada e acaba gerando um efeito positivo sobre o marketing do produto? Será que não estamos sobrevalorizando o cargo da classe política, gerando o mesmo efeito contrário?

Perigo no STF: demarcação de terras indígenas – Rodinei Candeia

ONGS e militantes de esquerda conseguiram pautar para julgamento no STF várias matérias que lhe interessam, como demarcações e regularizações fundiárias. As ações compõe até mesmo laudos antropológicos fraudados com o único objetivo de estatização de áreas privadas. No dia 16 de agosto, todas as matérias de esquerda serão apreciadas em um só dia: demarcações indígenas, demarcações quilombolas, código florestal. Está prevista a presença de milhares de militantes de movimentos políticos para pressionar por mudanças que prejudicarão outras milhares de pessoas.

A força das circunstâncias – Cesar Augusto Cavazzola Junior

Segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego fica em 13,7% no 1º trimestre de 2017 e atinge 14,2 milhões de pessoas. Trata-se da maior taxa da série do indicador, iniciada em 2012. Em 3 anos, número de desempregados mais que dobrou no país. Vilmar diz-se também vítima da crise econômica.

Distritão e Financiamento Público, os pilares da democracia afegã que o moralismo inconsequente pariu – Guilherme Macalossi

No Boletim Nacional desta semana, fiz uma analise dos pontos centrais da Reforma Política que está sendo votada na Câmara dos Deputados. Abordei basicamente a ideia de se adotar o “Distritão” em substituição ao atual modelo “Proporcional” e o fundo partidário de R$ 3,6 bilhões que servirá para financiar as campanhas políticas em 2018.

O Fundo de Campanha de R$ 3,6 bilhões pode parecer uma montanha, mas levará à prática de Caixa 2 como nunca na história do país – Guilherme Macalossi

O moralismo inconsequente, responsável pela Reforma Política que está sendo votada de forma açodada na Câmara dos Deputados, empurrou o Brasil para o financiamento público de campanha. Se o dinheiro para custear as campanhas não pode vir do setor empresarial, só poderá sair do erário público. Mas será que os R$ 3,6 bilhões que seriam reservados para custear a eleição de 2018 são suficientes?  Consideração a divisão entre os milhares de candidatos, os valores poderão ser pequenos e acabarão levando os políticos à prática de Caixa 2 como nunca antes na história do país.

Francisca, a Cinderela Marxista do PSOL – Guilherme Macalossi

Nesta última quinta-feira, o PSOL apresentou seu programa partidário. A peça publicitária gira em torno da personagem Francisca, uma jovem negra nascida no dia em que o Presidente Michel Temer tomou posse. A história mostra como as ações do Governo Temer impactam na vida dela. A narradora do vídeo informa que a personagem “cresceu em um país perversamente projetado por Temer”. Um lugar sem educação, sem saúde e sem direitos, onde a burguesia predatória se esbalda no suor dos proletários. Francisca é apresentada como a Cinderela do Marxismo. No lugar da Madrasta, quem a explora é um patrão branco.

Veja se sua cidade pode estar sendo um transtorno para sua vida – Cesar Augusto Cavazzola Junior

Um ambiente organizado representa muito na qualidade de vida das pessoas. Caos e ordem, sanidade e insanidade, beleza e feiura pode estar separadas por uma pequena fronteira, que pode fazer toda a diferença no cotidiano como um todo. É preciso estar atento aos detalhes, até mesmo como modo de colocar a cabeça no lugar.

Globonews documentando “fakenews”? – Felipe Pedri

A GloboNews resolveu fazer um “documentário” sobre fake news.

Nacionais

A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

Publicado

on

Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

Continue Lendo

Nacionais

Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

Publicado

on

Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

Continue Lendo

Nacionais

Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

Publicado

on

Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

Continue Lendo

Mais Acessados

Copyright © 2021. Lócus Online.