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Os novos líderes do petismo trocam de nome e passam vergonha porque são incapazes de interpretar o que Lula realmente diz

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O petismo vive uma crise de liderança inédita. Diga-se o que quiser de José Dirceu, ao menos era alguém capacitado. Um sujeito capaz de botar a máquina partidária para funcionar ao mesmo tempo em que elaborava estratégias de longo prazo. Com o efeito dominó ocasionado pela sequência ininterrupta de escândalos, os quadros principais foram caindo em desgraça. Esse vácuo propiciou a ascensão dos medíocres.

A nova geração de dirigentes do PT é um valhacouto de figuras lamentáveis, profundamente despreparadas e com nenhuma bagagem intelectual. No auge do partido, os que hoje o comandam não seriam mais do que meros coadjuvantes. As investigações policiais, entretanto, fizeram deles personagens relevantes no jogo político.

Em sua última manifestação pública antes de ir preso, Lula disparou uma série de orientações para seus acólitos. Disse que havia transcendido a existência humana, tornando-se uma “ideia”. Em seguida, convocou a claque:

“vocês vão ter de se transformar, cada um de vocês, vocês não vão se chamar chiquinho, zezinho, joãozinho, albertinho… Todos vocês, daqui pra frente, vão virar Lula e vão andar por este país fazendo o que vocês têm que fazer e é todo dia! Todo dia!”

Qualquer pessoa com o mínimo de inteligência sabe muito bem o que Lula quis dizer com isso. Era uma conclamação para que os militantes petistas emulassem seu espírito, de modo que sua conduta e sua postura na guerra política fossem copiadas por todos. Os parlamentares do PT, incluindo Gleisi Hoffmann, Pepe Vargas e Lindbergh Farias, ignoraram o simbolismo da fala e acharam que se tratava de uma ordem em sentido literal. Foi o que bastou para que solicitassem a alteração de seus nomes, incluindo Lula antes do sobrenome. Passaram a se chamar de Gleisi “Lula” Hoffman, Pepe de “Lula” Vargas e Lindbergh “Lula” Farias. Na esteira dos três patetas, o que veio foi uma profusão de piadas.

Não há a menor chance de os atuais quadros do PT se tornarem Lulas. Para isso, precisariam de maior preparo. O petismo subiu ao poder somando tutano com malícia. O que sobrou foi histerismo, perdigotos e ridicularia. Com aliados assim, o melhor que Lula pode fazer é chorar no banheiro do presídio em que está detido. 

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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