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O Datafolha mostra que o PSDB morreu como alternativa política

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Um dos aspectos menos explorados na última pesquisa do Datafolha é a morte do PSDB como alternativa política. O partido, que foi o maior vencedor da eleição municipal de 2016, mostra números raquíticos para a disputa presidencial. Geraldo Alckmin, o principal nome dos tucanos, não consegue crescer, ficando sempre na casa de um dígito.

Nos cenários com Lula, Alckmin fica com 6% das intenções. Sem Lula, ele varia entre 7% e 8%, aparecendo atrás de concorrentes como Jair Bolsonaro, Marina Silva e Joaquim Barbosa.

Tudo ainda fica pior quando ressaltado o desempenho de Alckmin no Estado em que governou. Em São Paulo, ele aparece atrás de Lula quando o ex-presidente é colocado como alternativa. Enquanto o petista tem 20%, o ex-governador tem apenas 16%. Nos cenários em que Lula não consta como candidato, Alckmin empata com seus adversários, jamais saindo dos mesmos patamares de preferência.

Ao contrário do PT, o PSDB jamais teve eleitorado fixo. O voto nos tucanos sempre foi de caráter antipetista. Com o surgimento de outras candidaturas competitivas, como é o caso de Bolsonaro, era óbvio que o candidato do partido veria sua base se fracionar.

Durante o governo Temer, o PSDB teve a oportunidade de dar unidade ao núcleo de centro. Preferiu, por oportunismo e covardia, se distanciar da atual Administração e de suas bem sucedidas ações na área econômica, colocando-se como alternativa de esquerda ao PT. Foi um erro crasso – e o preço está sendo pago agora.

Os tucanos tinham eleitores no centro e na direita (estes últimos, sempre vistos com menoscabo). Preferiram acenar para a esquerda, perdendo força entre os que já o apoiavam para não ganhar nada daqueles que sempre os desprezaram. Ou Alckmin realmente imaginava vencer a eleição frequentando encontros do grupo “PSDB Esquerda Pra Valer”?

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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