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Passo Fundo

Presidente do Sindicato dos Comerciários de Passo Fundo sugere luta armada para estudantes

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Discurso foi realizado em conjunto com o CPERS. Sindicalista citou a Nicarágua como exemplo.

O CPERS (Sindicato dos Professores do RS) realizou na quarta, 11 de julho, um ato de protesto em defesa da educação, bloqueando a rua (de forma coordenada com a Guarda de Trânsito) em frente ao prédio da Coordenadoria de Educação, no centro da cidade.

Dezenas de professores, alunos e correligionários de entidades participaram do ato, discursando ou apenas engordando a manifestação, com direito a carro de som e até performance de dança por parte de alguns dirigentes. Entre um chamamento e outro, anunciava-se a distribuição de pirulitos.

Entre várias participações contundentes ao microfone, uma chamou a atenção: o presidente do Sindicato dos Comerciários de Passo Fundo (notório personagem na vinda ou desistência da rede de lojas Havan na cidade) passou da linha, sugerindo em outras palavras que “algo além do voto” é necessário para a conquista de direitos.

Abaixo, o discurso:

“…hoje na Nicarágua há uma rebelião contra o governo, que não fez nem a metade do que o Temer fez. E há uma rebelião nas ruas. Há barricadas nas ruas revidando a força policial com armas, bombas caseiras e pedras. No Haiti, há uma rebelião em curso, quem quiser olha na internet, contra o ataque destes governos. Então às vezes, não só no voto que nós temos que resolver as coisas. Temos que pensar. Um país onde a educação é tratado (sic) pior do que qualquer moeda de troca pro banqueiro, pra juiz, pra tudo isso tem dinheiro. Pra educação não tem dinheiro. Por que toda vez que a gente (…) alguém para a educação ele vai questioná, ele vai troçá e ele vai tomá posição. Por isso que a educação no país é tratada como bobagem. E onde que tá que filho de pobre não pode fazê uma faculdade? Aqui nós tamo vendo isso. Mas o governo anterior também não fez muita coisa: pagava as bolsa do PROUNI pras particulares e não incentivava as universidades públicas. Então não é um problema de projeto, é um problema de posição política. Então nós temos que ter muito claro (…) mas os ataques que não aconteceram e o governo não tocou reforma agora, não tocou reforma da previdência, é por que nós saímos às ruas. Por isso, várias centrais sindicais – eu sou da CSP CONLUTAS – tem os companheiros da CUT, da CTB, da UGT, Nova Central Sindical, fizeram uma reunião e tiraram pra 10 de agosto o dia unificado de luta contra o ataques do governo. Pela retomada do emprego. Porque aqui em Passo Fundo se algum debate de uma empresa que vem, por uma questão, que ela ia gerar 120 empregos. E muita gente caiu nesta ladainha e muita gente bateu no sindicato e muita gente ofendeu os comerciários. Os chamando de várias coisas. Mas eu quero lembrar algumas coisas: que o discurso deste senhor e do prefeito e de toda aquela cambada de vereador (eu disse cambada e depois pode me cobrar) foi defender uma empresa privada. Quando o público vai defender empresa privada, temos cuidados. Vamos pensar o que está acontecendo por trás disso. E assim mesmo vereadores e prefeito condenaram o sindicato dos comerciários e a categoria de comerciários de ser contra a geração de empregos em Passo Fundo. ele vai gerar 120 empregos e vai demitir 200 no centro da cidade. É isso que ele faz em todas as empresas que ele vai. Nós agora temos uma assembléia quinta-feira. E ele ofereceu um pacote de benefícios que eu disse pra todo mundo: não é um pacote de benefícios, é um pacote de exploração. Onde o trabalhador vai te que trabalhar mais, correr atrás, trabalhar a tarde, o domingo, todo o feriado, 10 horas por dia, pelo pacote de miçangas. Pra quem estudou história, sabe o que é isso. Eles vieram, levaram nosso pau-brasil por 10 miçangas, espelho e panela. a escravidão do século 21 vem com a história de alguns benefícios e algumas vantagens. Então companheiros: total apoia a educação, porque nenhum ministro nem presidente nem astronauta se acorda como ser iluminado. Ele estudou numa escola. Mas o principalmente é que nós temos que receber escola pública, pra onde nossos filhos vão. Pra onde nós defendemos a educação pública como direito. Então nós temos agora amanhã uma assembleia, vamos discutir os problemas da categoria, mas amanhã mesmo a gente vai fazer o que eu explico: pé com pé a luta da educação do Rio Grande do Sul, contra Sartori, contra Temer e contra todos aqueles que em 2018, agora, nas eleições dizer que vão nos representar, nós não podemos só entender que isso é uma mentira, nós temos que pensar quem quem votar. Porque nós já estamos cansados de votar num candidato salvador deste país. Nós temos que votar num projeto. e o projeto só tem uma solução, é quando a classe trabalhadora tomar o seu poder, mas também tomar o poder das organizações. Fortalecer sindicatos, fortalecer DCE, fortalecer União dos Estudantes, fortalecer os Grêmios Estudantis. É assim que nós vamos discutir problema. Não botando a mão em alguém lá e dizendo que este cara é iluminado. Então gente, boa luta, é só lutando por que… a gente tem um ditado nos comerciários: do céu só cai avião e chuva, então não adianta esperar. Vamos agarrar pela mão e vamo lutar e vamos defender os nossos direitos.

Em resumo, 5 minutos de muita luta de classes, ofensas para Havan, prefeito e vereadores, além da sugestão de outras ações para a resolução dos problemas do país, para uma plateia de professores, sindicalistas, estudantes e quem mais estivesse ali para ouvir.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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