Eleições 2018

O cenário passo-fundense para as eleições de 2018

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A renúncia do prefeito Luciano Azevedo está entre as possibilidades, logo no segundo trimestre.

O ano de 2018 será decisivo para a política brasileira:  teremos um pleito que definirá presidente, senadores, deputados estaduais e federais e também governadores. Esta “dança das cadeiras” transforma até mesmo os municípios e perturba forças políticas, mudando amores (e humores) da água para o vinho.

A data limite para a desincompatibilização dos prefeitos que pretendem disputar as eleições de 2018 é 7 de abril. Isto significa a renúncia até este dia para quem quiser concorrer. São pouco mais de três meses de mandato para os postulantes em 2018  com um “carnaval no recheio”, já que as festas de Momo serão realizadas em 13 de fevereiro.

Caso o prefeito Luciano Azevedo decida disputar a Câmara Federal, deverá entregar o cargo para o seu vice, João Pedro Nunes (PMDB). Sua atuação no executivo (com total liberdade) seria uma incógnita, já que passou pela Câmara, quando vereador, com um perfil mais de bastidores, sem grandes projetos. A rede de apoio local provavelmente seria fragmentada pelas circunstâncias resultantes dos demais cenários (estadual e nacional).

Na Assembleia Legislativa, teremos um Juliano Roso tentando angariar votos, caso tente a reeleição, sem o suporte vital da companheira comunista Manuela D’Ávila, confirmada como pré-candidata do PCdoB à Presidência. Paralelamente, colegas de Passo Fundo tentando um lugar ao sol e a preferência do eleitorado. É prematuro compor uma lista de vereadores tentando mudar o endereço para Porto Alegre no próximo ano, mas é bom ficar de olho em súbitas excursões regionais e visitas neste período. Observem os movimentos.

Por último, a eleição para Governador do Estado promete um Partido Novo bem combativo, que vai encarar como Davi (provavelmente), um Sartori tentando a reeleição inédita, além de outros figurões de partidos tradicionais. Um eleitor com mais interesse na questão do orçamento e suas origens, não ficará satisfeito com propostas miraculosas, sem respaldo técnico.

Para quem fica, a tradicional divisão das atenções entre as rotinas dos cargos e o apoio para os nomes estaduais e federais do partido, durante a campanha eleitoral (e também na pré-campanha). Notem também que as rotinas para o executivo e o legislativo são alteradas, por uma série de restrições das regras eleitorais. O calendário oficial do TSE detalha as proibições, dia após dia.

Para o eleitor, um ano pesado, com promessas de conflitos extremos no cenário nacional. Um pleito para ficar na história. Para o Lócus Online, um ano extremamente importante, com atenção especial ao processo eleitoral, como já demonstrado nas municipais de 2016. Fiquem ligados!

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