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Vamos checar os fatos em um texto do “fact checking” escolhido pelo Facebook?

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Leonardo Sakamoto é um inveterado homem de esquerda. Agora faz o papel de “homem da verdade”, o qual atribuiu para si, “checando os fatos” que são propagados no Facebook. Isso lhe dá o poder de dizer o que é verdade ou não. Temos um claro conflito de interesses na relação Sakamoto-Raposa e Usuários-Galinheiro. Vamos analisar rapidamente uma matéria do censor, recheada de fake news e false flags.

Vamos então começar pelo título “Uma sociedade que ataca repórteres na rua precisa se tratar”. Logo de cara, a fraude. É fato que existiram ataques a jornalistas em manifestações. É fato que essas manifestações são de um grupo muito específico. Por que Sakamoto não fala desse grupo especifico e decide colocar a culpabilidade na generalíssima “sociedade”? A razão é simples: esse grupo especifico é o DELE.

Foi público e notório o respeito às leis e à liberdade de expressão em manifestações da direita. Foram cerca de 10 milhões de pessoas nas ruas sem que se tivesse uma única janela quebrada. No entanto, as manifestações de esquerda vieram acompanhadas de violência e quebra-quebra. A fake news lançada já no título do Sakamoto sugere a miscelânea de “fatos” para confundir o leitor e abalar a assertividade do seu sendo crítico.

Sakamoto chega a suposição mais vigarista possível para ajustar a sua mentira: os tiros na caravana do Lula (provável false flag criada pela própria esquerda) foram no ônibus dos jornalistas. Logo, foi um “ataque à classe jornalística”.

Portanto, não há casos de fato que comprovam violência contra jornalistas “independentes” em manifestações da direita. Há muitos casos comprovados – como esses últimos no ABC, que devem ter motivado a matéria por parte do Sakamoto – de violência contra jornalistas nas manifestações da esquerda. O título não pode joga na “sociedade” a culpa por um grupo específico que, por coincidência, é o mesmo grupo do autor.

Seguindo a estratégia de lançar alguns fatos reais e usar de realidade aumentada para onde ele quer apontar a narrativa, Sakamoto cita a morte do cinegrafista Santiago Andrade. Não cita, no entanto, o grupo que o vitimou, muito menos o fato de que este grupo é “coberto” pela turma do próprio autor –  leia-se Mídia Ninja, movimento ajudado por fundações internacionais e pela Agência Pública, de Leonardo Sakamoto. Esta mesma, e vejam outra coincidência, que abrigou quase toda a atual equipe de checagem de fatos do facebook.

Leonardo então segue a breve citação da realidade para logo após vir com a tese baseada em fake news. Quem agride os jornalistas, ele diz, são – pasmem – os policiais! Isso mesmo, “policiais no interior do país”. Ele tira essa “informação” da “Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo”.

Como se não bastasse isso, Sakamoto novamente usa fontes mentirosas para iguala-las a fatos reais comprovados (a morte do cinegrafista). E pior: ressalta e detalha a “substância” da mentira e mal trata sobre o fato comprovado. Dando peso maior para a “violência policial” para cima de jornalistas. Está em curso aqui uma “guinada” para a irrealidade. O leitor desatento já começa a achar que existe um grupo “mais violento” contra jornalistas. Não é o que mata e os espanca na realidade. Mas o que Sakamoto começa a criar, os “policiais”, que simbolicamente são dê qual grupo (ao menos em tese)? De “Direita”, é claro!

Seguindo o texto, que começa a ficar confuso, Sakamoto aborda um suposto “temor” dos jornalistas com “pseudônimos” e “perfis falsos” que não tem “credibilidade” e por isso “ameaçam jornalistas”. Aqui temos um assunto inserido de forma transversal no texto, mas que quer dizer muita coisa sobre o próprio Sakamoto. Isso porque o jornalista traz o recente caso de censura ao Luciano Ayan na mídia social – um desafeto do censor.

O MBL e Luciano Ayan foram recentemente alvos dos mass midias e da dobradinha Sakamoto e facebook, acusados de fake news no caso Marielle. Tiveram páginas censuradas e ameaças veladas pela rede social. Quem comandou este processo? Ele, Leonardo Sakamoto, o homem que passa o dia inventando false flags e propagando fake news nos canais de mídia nos quais atua. Mas o que teria de perigo para jornalistas no objeto de “pseudônimos”? Nenhuma. Nem ele soube ligar tais fatos. Disse que “tem que mostrar a cara”, num tom de chefe de polícia.

O texto segue com pitadas reais. Mas muito mais com desinformações. Toma isso como base para “igualar” as violências vindas da “sociedade” e não do grupo específico ao qual o próprio Leonardo Sakamoto pertence.

Por fim, a foto de capa da matéria tem um policial que aparece com o cacete em riste para um jornalista. Isso deixa evidente toda a “sugestão” falsa – fake news – de que, no fim das contas, todos somos violentos(sociedade) com jornalistas.

Os fatos – cinegrafista assasinado, violência contra jornalistas nas manifestações de esquerda – nos mostram que um grupo não gosta de ser questionado e bate nos profissionais da imprensa para gerar espantalhos.

O Sakamoto inventa uma teoria falsa (fake news). Afirma que, na verdade, existe uma equidade nas ações dos variados grupos. Além disso, que a “violência” a ser destacada é a policial.

Esta é uma pequena amostra do que Leonardo Sakamoto faz com os fatos. Ignora-os, e os substitui por false flags ou fake news.

Vivemos assim nas mídias sociais. Deram o cajado de Dono da Verdade para um dos maiores propagadores de mentiras no Brasil: Leonardo Sakamoto. É a raposa, salivando, cuidando do galinheiro.

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