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Cuba abandonou o programa Mais Médicos porque não aceita termos civilizados

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A ditadura comunista de Cuba anunciou que deixará o programa “Mais Médicos”, iniciativa ainda do governo Dilma Rousseff. A decisão foi tomada em virtude de declarações dadas por Jair Bolsonaro, que estabeleceu novas regras do programa como aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos e liberdade para trazerem suas famílias ao Brasil. Em sua conta no Twitter, o presidente eleito comentou:

“Além de explorar seus cidadãos ao não pagar integralmente os salários dos profissionais, a ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na integridade dos cubanos. Atualmente, Cuba fica com a maior parte do salário dos médicos cubanos e restringe a liberdade desses profissionais e de seus familiares. Eles estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda que viola direitos humanos. Lamentável!”

O “Mais Médicos” foi uma iniciativa louvável que acabou instrumentalizada pelo petismo em favor da ideologia. A ideia não é errada, já que de fato existe um gap no atendimento de médicos no interior do país. O problema é que sua finalidade virou disfarce para o financiamento de um regime tirânico.

Desde que Fidel Castrou tomou o poder, Cuba é sustentada por financiadores externos. Primeiro eram as mesadas da URSS, que apadrinhava revolucionários marxistas mundo afora. Após o colapso do soviético, foi a vez dos petrodólares venezuelanos. Hugo Chávez, que tinha no velho ditador cubano um padrinho político, passou a contribuir com o dinheiro da exploração do óleo negro que abunda na Venezuela.

Nos últimos anos, o petismo também deu sua cota de contribuição. Estabeleceu linhas de investimento bancadas pelo BNDES, apoio diplomático e contratou os médicos cubanos, que são usados pelos castristas como mão de obra de caráter semi-escrava. O acordo firmado entre o governo Dilma e a ditadura cubana para a vinda dos profissionais foi acintoso. Ao contrário dos médicos contratados de outros lugares mundo, que recebem integralmente o salário de R$ 11.520, os de Cuba ficam só com 30% do valor. Os outros 70% são confiscados pelo regime comunista. Com isso, desde que o convênio foi firmado, Cuba lucrou mais de R$ 7 bilhões. É dinheiro que sustenta as atrocidades de uma ditadura de mais de 50 anos.

Muitos estão dizendo que Bolsonaro acabou com o “Mais Médicos”. É uma mentira militante. O que o presidente eleito fez foi anunciar a modificação do acordo com termos que atendam os direitos humanos. Cuba se retirou por se negar a aderir a qualquer traço de civilização que lhe seja exigida. Os comunistas não abrem mão de continuar explorando a mais-valia de seus médicos.

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