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Zombarias à futura ministra são o retrato da esquerda: preconceito, ódio, intolerância e hipocrisia

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Existem várias críticas que podem ser feitas à indicação de Damares Alves ao futuro Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Embora ideologicamente alinhada com o que propunha Bolsonaro ao longo de sua campanha, faltam à indicada credenciais e qualificações técnicas que a coloquem em cargo de gestão superior da Administração Pública Federal – ao contrário do que percebemos em indicados como Sérgio Moro, Marcos Pontes, Paulo Guedes, Ernesto Araújo e Ricardo Vélez-Rodrigues, o dream-team de notáveis indicados por Bolsonaro.

Damares Alves, futura ministra dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, ao lado de Onyx Lorenzoni

Contudo, repercussão recente causa repulsa: há vídeo (editado fora de contexto, frise-se) circulando pela internet no qual Damares conta que, junto a uma Goiabeira, teria visto Jesus Cristo. Como não poderia ser diferente, virou alvo imediato de piadas por toda a internet, em especial pela mídia jornalística de esquerda e seus entusiastas. O próprio Globo Rural fez publicação debochando do relato.

Dada a repercussão, o programa Timeline da Rádio Gaúcha entrou em contato com a futura ministra para tratar do caso. Eis que ela revela o contexto na íntegra: Damares era repetidamente estuprada em sua infância. Com 10 anos de idade, busco lugar remoto (a goiabeira) para se suicidar com veneno; nesta ocasião, avistou Jesus Cristo e desistira de seu propósito triste.

Moral da história: se foi uma visão ou um mecanismo psíquico de uma criança que passava pelo mais severo e extremo caso de violência na infância que se possa imaginar, isso pouco importa. Crianças criam amigos imaginários o tempo todo, seja por pura criatividade ou para lidar com fatos trágicos que exigem maior estrutura emocional. O “erro” de Damares, na visão dos preconceituosos, foi que esse amigo era a imagem de Jesus Cristo.

O saldo final que ficou escancarado é o preconceito da esquerda com religiosos e sua sanha em destruir reputações a qualquer custo. Como as chacotas continuam, mesmo após a revelação da íntegra do caso, também há uma preocupante tolerância com a pedofilia por parte dessas pessoas – postura que já se mostra recorrente.

Com uma só cajadada, Damares enterra a graça dos deboches de que era alvo e expõe a “intolerância dos que se dizem tolerantes”. Arrematou sua entrevista declarando que a farra de pedófilos chegou ao fim.

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