Passo Fundo

Demissões e atrasos nos pagamentos: empresários expõem situação atual em enquete da Lócus

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Em pesquisa lançada pela Lócus na semana passada, 96,6% dos empresários se manifestaram favoravelmente à abertura do comércio na cidade

Buscando compreender o drama vivido pelos empresários com os decretos de Luciano Azevedo, muitos empresários deixaram comentários na enquete lançada pela Lócus sobre o cenário econômico local.

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Abaixo, selecionamos parte dos depoimentos deixados:

“Em breve não teremos como pagar todas as secretárias. Será muito difícil manter os compromissos de pagamento das contas básicas mensais. Possivelmente teremos que reduzir o quadro de funcionárias. Eu e os demais sócios já estamos decidindo quem serão as primeiras a serem cortadas do quadro de funcionários, caso a paralisação persista mais de um mês.”

“O prefeito tem que agir em prol do coletivo, e não somente seguir o que outros governantes estão fazendo.”

“Assim como a saúde pública e os municípios não estão preparados, as empresas também não estão. Fechar os estabelecimentos está sendo uma ação totalmente errada dos municípios, as contas não param. Dia 5 está chegando e quem vai pagar a conta dos comerciantes e prestador de serviço? O município?!?”

“Vão pagar as contas? Eles têm noção do que vai acontecer daqui há uns 30 dias no máximo? Tem interesse político somente? Realmente estão pensando nas pessoas e na comida que precisa levar à mesa para sua família. Saúde e vida é a coisa mais sagrada, neste caso do momento é só isolar os idosos e pessoas que tem problema de saúde. Os demais devem trabalhar.”

“Precisamos manter as empresas e os empregos.”

“Como ficam credores, empregados e demais responsabilidades, a vida financeira da empresa e seus empregados? Teu salário, prefeito, está garantido!!!”

“Somos a favor do isolamento Vertical , entendemos que a prevenção é necessária, porém as engrenagens econômicas tem que voltar gradativamente a funcionar. Muitas famílias dependem de nós, empresários passofundenses.”

“Que haja a responsabilidade e bom senso das pessoas. As atividades têm que voltar a funcionar.”

“Não teremos como pagar funcionários e encargos do negócio! Em breve, até seus salários serão comprometidos.”

“Temos funcionários parados, estamos sem produzir… Como iremos manter os empregos?! Entenda: grupo de risco e idosos ficam resguardado o restante da população ao trabalho.”

“Acredito que mais alguns serviços devem ser incluídos como essenciais, como tabelionatos e registro de imóveis. Todos com medidas protetivas e redução no atendimento. Se for o caso, somente atendimento interno para dar sequência aos processos já existentes. Como somos uma Imobiliária, além de não conseguirmos realizar novos negócios, ficaremos sem receber os processos já realizados e que aguardam um dos órgãos acima citados.”

“Deixe de demagogia, prefeito. Autorize imediatamente a reabertura das atividades comerciais.”

“Não atrapalhe quem quer produzir.”

“Devemos ter cuidados, sim. Mas o fechamento total implicará muito na economia e sustentabilidade das pequenas empresas. Temos muitos produtos para entregar para o consumidor final e não temos matéria prima para terminar o produto, pois nossos fornecedores estão fechados.”

“A economia precisa girar. Deixe os doentes e idosos em casa, o restante segue a vida…”

“O que os senhores [políticos] vão fazer quando o caos gerado pela falta de dinheiro e desabastecimento chegar? Acham que apenas culpar Bolsonaro irá resolver a situação?!?”

“Deveríamos pensar primeiramente em isolamento de grupos de risco e reabrir todo comércio antes que nós empresários termos que começar a demitir pessoas e, quem sabe, termos que fechar as portas por atitudes pouco pensadas.”

“Necessitamos da abertura do comércio para honrar compromissos com nossos fornecedores e também sustento básico da nossa família e nossos colaboradores.”

“Tínhamos selecionado duas pessoas pra vaga de emprego. Foi suspenso e provavelmente haverá duas demissões nos próximos dias, se ficar tudo fechado.”

“Quero voltar ao meu trabalho! Preciso trabalhar, abrir minha empresa.”

“Colaboramos com o plano inicial. Precisamos reabrir e prestar nossos serviços com o cuidado preciso, até porque escolas já têm esse perfil de trabalhar com desinfecção e uma rigorosa atuação da vigilância sanitária.”

“É necessário começar o isolamento vertical para se evitar uma tragédia ainda maior na economia.”

“Luciano Azevedo, como sempre, agindo de forma imprudente e populista, atendendo a uma minoria com a vida ganha.”

“Acho importante a semana que ficamos em casa para conter a pandemia. Mas agora está na hora de voltarmos ao trabalho, senão passaremos fome. Deixemos os grupos de risco em isolamento.”

“Luciano, não havia casos aqui em Passo Fundo. Foi uma medida totalmente descabida, desnecessária, sem nexo. Quantas vezes o senhor caminhou pela Avenida Brasil pra ver quanto o comércio gira de recursos?!?”

“Achei precipitada a decisão. Poderia ter feito isso com o grupo de risco. Tomando essa atitude, prejudicou toda a parte financeira da empresa e nos colocou em uma situação bem delicada. Entendo a preocupação com a saúde, porém não se preocupar com a parte financeira e com a geração de empregos é, no meu ponto de vista, tão grave quanto a pandemia. Em minha empresa teve redução do quadro de funcionários, os quais estão com medo de não ter como se sustentar; os que sobraram estão com medo das demissões. Eu, empresário, estou com medo da falência.”

“Precisamos de quarentena vertical para conseguir dar a volta sem fecharmos definitivamente!”

“Não podemos parar. A economia NÃO pode parar.”

“Já enfrentamos coisas piores e nunca paramos. Por que isso agora? Temos condições de trabalhar e nos cuidarmos ao mesmo tempo.”

“Creio que essa primeira etapa do isolamento foi correta, pra mostrar a gravidade do caso e instruir a população do que fazer. O problema agora é o tempo estimado que as empresas continuarão fechadas. O que será pior para a maioria da população? Pois neste momento todos estão perdendo.”

“Precisamos trabalhar. Vai matar as empresas assim e, consequentemente, vai matar o município.”

“Mais da metade das micro e pequenas empresas não têm organização financeira para ficar mais de 7 dias de portas fechadas. Se não retomarmos as atividades, teremos de demitir os funcionários e abrir mão do pagamento de contas.”

 

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