Educação

Para Palhaço Uhu, educação domiciliar é um retrocesso

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Para não ficar mal entre professores e sindicatos, o vereador, que também é professor, decide atacar o direito de a família decidir os rumos da educação dos próprios filhos

Na Sessão Plenária da última quarta-feira (25), o vereador Gleison Consalter (PDT), mais conhecido como Palhaço Uhu, usou a tribuna para comemorar a manutenção do veto, na Assembleia Legislativa gaúcha, da proposta de regulamentação do homeschooling (educação domiciliar), que havia sido aprovada em junho. Por 24 votos a 22, a proposta foi arquivada.

Nas justificativas para não sancionar a medida, o Palácio Piratini considerou que havia dúvidas sobre a legalidade da matéria. Segundo a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) atribui ao Congresso Nacional a regulamentação da prática. O projeto que visava autorizar o “homeschooling” no Rio Grande do Sul foi apresentado pelo deputado estadual Fábio Ostermann (Novo). Em junho, a matéria foi aprovada por 28 votos favoráveis e 21 contrários.

Leia mais em: Lei que regulamenta ensino domiciliar avança no Rio Grande do Sul

Gleison disse que costuma ouvir os dois lados antes de se posicionar. Será mesmo que o vereador se deu ao trabalho de ouvir os argumentos dos pais que querem garantir o direito de educar os seus filhos em casa? É bem possível que não. Se não os ouviu, usou a tribuna com esse posicionamento apenas para parecer imparcial, fazendo um teatro.

“Para mim, honestamente, é um retrocesso”, pontuou. Dá a entender, pela defesa que fez aos professores, que a educação domiciliar não passa de um ataque à categoria. Veja:

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