Passo Fundo

Os vereadores estão deixando de fiscalizar o sistema de saúde municipal?

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Sgt. Trindade: “Nós somos fiscalizadores do Executivo. Nós podemos sim ir até o posto de saúde e verificar o que está acontecendo lá.” 

Não vem de agora, nem mesmo desta atual gestão municipal, as reclamações sobre o sistema de saúde local. Quem busca atendimento, muitas vezes lida com horas de espera, outras vezes com falta de médicos. Uma história recente reverberou na Câmara de Vereadores.

No dia 29 de abril, uma confusão no Cais Fragomeni foi responsável por agressão e traumatismo craniano de um homem que buscava atendimento médico para sua filha de 3 anos. Ao chegar no estabelecimento, foi informado de que não teria pediatra para atender a sua filha, e questionou se o carro estacionado na frente do Cais não seria de um médico, mas o atendente não respondeu. Ao deixar o local, fez uma foto do veículo em frente a instituição de saúde, prontamente questionado pelo vigia do local, que tomou o celular do pai. O vigilante deu um golpe conhecido como “mata-leão” e derrubou a vítima ao chão, que caiu com a cabeça sobre o meio fio. Com o impacto da queda, a vítima teve uma grave fratura na cabeça. O homem foi agredido na frente da sua filha e da sua esposa. Devido a gravidade dos ferimentos, ainda terá que passar por um delicado procedimento cirúrgico.

Lamentando o incidente, Sgt. Trindade (PDT) disse que essa situação estava prestes a acontecer a qualquer tempo: “Imagine no final de semana você levar um filho num posto de saúde para ser atendido e, chegando lá, não tem atendimento. Esta situação foi criada a muitas mãos.” Para ele, o maior prejudicado é a comunidade de Passo Fundo.

“Nós somos fiscalizadores do Executivo. Nós podemos sim ir até o posto de saúde e verificar o que está acontecendo lá, porque esta é a nossa obrigação constitucional. Nós estamos aqui para isso. Então, se a gente chegar lá e alguém ficar de cara feia, isso não interessa. Nós vamos fiscalizar o que está acontecendo no posto de saúde. Por mais que alguns não gostem, essa é a nossa função. Cabe ao Executivo, a partir dessa fiscalização, tentar melhorar o serviço.”

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