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A psicose coletiva dos petistas

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Era um dia de sol em Curitiba quando Lindbergh Farias olhou para o céu e viu uma formação de nuvens logo acima da carceragem da Polícia Federal. Passou a conjecturar sobre o seu significado. Logo chegou a uma conclusão: era o rosto de Lula pairando sobre o acampamento lulopetista. Uma providência, por certo. Mais uma prova da divindade do ex-presidente. Valia o registro. Lindbergh sacou seu celular e tirou uma fotografia. Espalhou a imagem pelas rede sociais como se estivesse anunciando a boa nova.

Nestes últimos dias, as esquerdas tentaram conferir um ar religioso à prisão de Lula. Em sua última manifestação, ele mesmo tentou emular o estilo pregador. Seu derradeiro comício antes de encontrar o camburão ganhou ares de Sermão da Montanha. Até padres foram convocados para participar. Foi triste ver homens de batina ao lado de quem em breve estaria vestindo um pijama listrado.

Toda essa pretensão metafísica do PT só serve para ilustrar o que na verdade é um surto psicótico que se espalhou entre parte considerável dos quadros e simpatizantes do partido. Nunca antes se viu tantas alucinações políticas ao mesmo tempo. A foto da nuvem tirada por Lindbergh é apenas a culminação de uma profusão de situações ridículas protagonizadas pela companheirada. Outros momentos quem valem destaque são a campanha para incluir Lula no nome e o vídeo de Gleisi Hoffmann convocando o povo árabe  a se manifestar em favor do ex-presidente.

Em quanto isso, nas redes sociais, os militantes dão vazão aos mais variados tipos de teorias conspiratórias. E o fazem com o dedo em riste, acusando os outros de “analfabetismo político”. Afirmam que Lula é vítima de um complô ímpar, de uma urdidura internacional, de uma perseguição só antes vista na época em que Jesus pisou na Galileia. Seus inimigos não gostaria de sua volta ao poder porque ele governaria para os pobres. Que o digam os empreiteiros que lhe emprestavam jatinhos para viajar pelo país.

Desconectados da realidade, os petistas apostam no recrudescimento de suas ações como forma de ampliar a mobilização. Tudo o que conseguirão é ampliar o tamanho do vexame.

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