Passo Fundo

Para Candeia, a duplicação do trecho Passo Fundo-Marau será inviável sem parceria com o setor privado

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Em outras palavras, o vereador explicou que o investimento é muito grande para ser contemplado apenas com dinheiro público. Consequentemente, será muito difícil fugir da implementação de praças de pedágio

Na Sessão Plenária desta última quarta-feira (23), o vereador Leandro Rosso (Republicanos) informou que protocolou Projeto de Resolução para a criação de comissão para acompanhamento da implementação da praça de pedágio na RS 324 Passo Fundo-Marau. Para ele, o impacto poderá ser bastante negativo para Passo Fundo e região. A proposição ainda está em fase de coleta de assinaturas dos vereadores.

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Rodinei Candeia (PSL) disse que em 2 de maio de 2019 teve a oportunidade de participar de audiência pública, promovida pelas secretarias de transporte e de parcerias público-privadas do Estado, sobre a duplicação da RS 324. Na ocasião, ele havia sido informado que a duplicação ocorreria de Nova Prata para cá; no entanto, apontou que o trecho que havia mais acidentes era o de Passo Fundo-Marau. Ainda, observou que a duplicação viria somente até o trevo do Ricci, deixando todo o contorno de Passo Fundo fora dessa duplicação. Candeia apontou que isso criaria um problema para a cidade, pois o trânsito seria afunilado naquele determinado ponto. Para ele, isso é inadequado para a cidade que mais contribui com ICMS da região.

Em reunião com os responsáveis da época pelo projeto, mostrou a necessidade de atender o ponto que mais gera acidentes da região. Embora tenha sido atendido nesta questão, Candeia disse que insistiu na necessidade de trazer a duplicação para os trevos da cidade, sendo informado que isso encareceria demais o projeto.

De acordo com Candeia, trata-se de projeto no valor de 10 bilhões de reais, e que o Estado não possui condições para isso, e que a obra não sairá do papel apenas com emendas parlamentares. “Se todos os deputados destinares recursos a que eles têm direito para esta obra, com isso não se constrói nem uma quinta parte dela”, apontou.

O que ele quer dizer com isso é que não será possível viabilizar essa importante obra de infraestrutura do Estado sem uma parceria público-privada. Em outras palavras, não será possível escapar da implementação de praças de pedágio. Mesmo assim, Candeia disse que poderia ser trabalhado é a possibilidade prevista no projeto de implementação de pedágio a custo mínimo.

Informou ainda que é parceiro da implementação de comissão para fiscalização do projeto, mas que essas questões levantadas por ele deveriam ser levadas em conta.

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