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Passo Fundo

Após denúncia da Lócus, valor gasto em diárias diminui

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Uma atualização do polêmico artigo da Lócus que mostrou a farra das diárias em Passo Fundo, em 2017.

Em outubro de 2017, o artigo “Quem viaja com o seu dinheiro? O ranking das diárias em Passo Fundo” revelou para os passo-fundenses não só o dinheiro gasto com diárias, mas o comportamento deste gasto: quem são as pessoas que mais retiraram o benefício e a evolução dos valores de 2013 até setembro de 2017.

Como era de se esperar, o artigo provocou a ira de alguns setores e foi levado até mesmo para a tribuna da Câmara de Vereadores, inspirando calorosas considerações sobre motivos para viajar e a legitimidade (em outras palavras) da Lócus para tal levantamento.

Quase um ano depois, é hora de verificar se houve alguma mudança nos gastos com diárias no município e se toda a gritaria da época resultou em moderação ou as coisas continuam do mesmo jeito, contando do primeiro mês após a publicação.

Entre os dias  1º de novembro de 2017 e 20 de agosto de 2018 – segundo dados da transparência da Prefeitura de Passo Fundo – foram pagos em diárias R$ 228.057,55O valor é oriundo de 214 lançamentos de diárias no sistema.

Já no período anterior (1º de novembro de 2016 a 20 de agosto de 2017) foram gastos R$ 272.955,33. Comparando os períodos, houve uma redução de 16,45% nos gastos com diárias no município de Passo Fundo após a publicação do artigo. Parece pouco, mas são quase 45 mil reais que ficaram nos cofres do município, valor que equivale a 2 meses de consumo de pão em todas as escolas do ensino fundamental e educação infantil em nossa cidade.

Contrato para fornecimento de pães nas escolas municipais de Passo Fundo: é preciso ter noção de valor sobre o dinheiro público.

O período mais recente mostra grandes diferenças no perfil dos gastos. No primeiro, o prefeito Luciano Azevedo liderou o ranking com R$ 15.691,59 em diárias, mas “despencando” para a 24a posição no segundo, gastando R$ 2696,67. O “bastão” foi repassado para o vereador Pedro Daneli, agora no topo com R$ 8.058,64 (na realidade no segundo lugar, o primeiro é de um motorista e não entra em nossa análise*).

Artigos deste tipo são carregados de gráficos e nomes, mas o período eleitoral impede análises mais profundas envolvendo candidatos nas eleições. De qualquer maneira, nossos leitores podem “folhear” as páginas digitais do portal da transparência, sempre que possível.

 

* A Prefeitura de Passo Fundo tem funcionários com o cargo de motorista. Estes profissionais realizam diversos tipos de viagens para levar políticos, outros funcionários e até mesmo enfermos para tratamentos em outras cidades. Eles recebem diárias por conta da particularidade da profissão, então não colocamos no ranking de maiores usuários.

 

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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