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O direito a greve não pode ser confundido com o esbulho ao direito alheio

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Na sexta-feira passada, sindicatos e movimentos sociais de esquerda tentaram novamente parar o país como forma de pressionar o Governo Temer a recuar em sua agenda de reformas econômicas. No “Confronto”, programa que ancoro na Rádio Sonora, comentei que o fracasso do intento evidenciou a incompreensão que muitos desses grupos têm da democracia.

O momento que o Brasil vive é de crise econômica, e essa situação só poderá ser revertida com o esforço individual de cada cidadão. Não é o momento de paralisar, uma vez que paralisado o país já está. A maioria da população não quer cruzar os braços na sexta-feira para brincar de revolução bolchevique, mas sim trabalhar. E isso vale tanto para empregadores quanto para empregados, para a infelicidade dos crédulos do marxismo e da luta de classes.

Como os operários se recusaram a aderir ao movimento, houve quem se mobilizou no sentido de obrigá-los a tanto. “Se não param por bem, vão parar por mal”. E é nesse contexto que, em diversas cidades do país, surgiram piquetes, pneus pegando fogo, marchas em horário de pico, entre outras ações que só tem o efeito prático de atrapalhar a vida dos outros.

Em Farroupilha, o Sindicato dos Empregados no Comércio pretendia impedir a circulação do transporte coletivo. Felizmente, a Justiça foi rápida e concedeu um interdito proibitório em favor das empresas, determinando que manifestantes fossem proibidos de chegar a uma distância de 500 metros das garagens dos ônibus. Na rádio Spaço FM, a presidente da entidade, Cristiane Colombo, teve a pachorra de reclamar: “Eu fui intimada por um interdito proibitório duma multa muito elevada se caso eu chegasse 500 metros perto da empresa (…) Então a gente já tá numa situação difícil e ainda os juízes caneteiam que a gente não pode fazer greve”.

Esta senhora acha que fazer greve é esbulhar o direito alheio de ir e vir. Se ela e seus companheiros querem parar, que parem por conta própria. Se reúnam na sede campestre do sindicato e fiquem lá vociferando à vontade contra as pautas que considerem injustas.

O problema é que essa gente não se conforma com sua própria irrelevância. Como não tem substrato social verdadeiro, fazem da ameaça a normalidade cotidiana um modus operandi.

Por muito tempo, aceitou-se que grupos sequestrassem a vida nacional em detrimento de suas pautas particulares. A decisão judicial tomada aqui e reproduzida também em outras cidades da Serra mostra que esse tempo vai ficando para trás. O despertar da consciência de massa, completamente independente do pensamento de esquerda que historicamente monopoliza a chamada “sociedade civil organizada”, acabou estabelecendo o divórcio definitivo entre os supostos representantes e os supostos representados.

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Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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