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A denúncia da Folha de São Paulo sobre o WhatsApp ajudou a ressaltar o DNA stalinista da esquerda e de Haddad

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Nessa última quinta-feira, a “Folha de São Paulo” publicou reportagem revelando a existência de um suposto esquema de envio em massa de mensagens falsas pelo “WhatsApp” na eleição. Essa ação teria sido organizada pela campanha do candidato Jair Bolsonaro e financiada com dinheiro de empresas por meio de Caixa 2. Segundo o jornal, o volume de recursos para sua viabilização era na ordem de R$ 12 milhões por cada contrato de divulgação e tinha como objetivo atingir a candidatura de Fernando Haddad. A gravidade da denúncia, entretanto, foi desproporcional ao teor comprobatório que a consubstanciava. A matéria assinada pela jornalista Patrícia Campos Mello é tão somente o relato do que teria acontecido.

Ainda que nenhum dos contratos tenha sido apresentado pela Folha, o teor do texto serviu para incendiar o mundo político. Os petistas, que já estavam se conformando com a derrota, encontraram uma razão derradeira para erguer a cabeça e se remobilizar, inclusive para o momento posterior ao resultado das urnas. A estratégia que já se desenha é de usar o episódio para tentar deslegitimar Bolsonaro, caso ele venha a ser eleito.

Nas rede sociais e nos meios institucionais, a reação da esquerda demonstrou o DNA stalinista que ela tentava esconder através de slogans em favor da democracia e contra o “fascismo”. O PSOL chegou a entrar com uma ação requisitando a suspensão de todo o serviço do WhatsApp em todo o país. O próprio candidato do PT não deixou de expressar seu intento autoritário, fazendo comentários inclusive sobre qual seria o segundo turno que ele consideraria “correto”:

Sem qualquer conjunto de fatos ou investigação, o petista já defende a impugnação imediata de Bolsonaro. Pelo visto, o discurso em favor da presunção de inocência e do amplo direito de defesa já são águas passadas e só serviam para o caso de Lula. Quando o alvo de denúncia é um adversário, basta qualquer relato para gerar a condenação sumária. Vai ver foi por isso que Haddad também defendeu prisões arbitrárias como forma de obter delações premiadas. E dessa vez sem qualquer denúncia do Ministério Público ou decisão Judicial:

Como é sabido de todos, Fernando Haddad se pretende um intelectual da nova esquerda. É autor de alguns livros, entre os quais “Em defesa do socialismo”, no qual faz uma atualização do “Manifesto Comunista”. É dele frases escritas como “O sistema soviético nada tinha de reacionário. Trata-se de uma manifestação absolutamente moderna frente à expansão do império do capital”, reproduzida em seu livro “Trabalho e Linguagem – Para a Renovação do Socialismo”.

O candidato que viu modernidade em um dos regimes mais totalitários da história da humanidade resolveu defender a adoção de alguns dos métodos consolidados pelos bolcheviques para conseguir modificar o resultado da eleição. É no desespero que eles revelam sua verdadeira natureza.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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