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Passo Fundo

Prefeitura de Passo Fundo fecha contrato milionário na área de informática

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Empresa de Porto Alegre vai levar mais de R$ 1 milhão por ano para prestar serviços de “nuvem” e infraestrutura

Depois de passar por problemas sérios na área de TI no ano passado (além dos rotineiros), parece que a Prefeitura de Passo Fundo resolveu ir às compras e adquirir soluções no mercado. Um contrato com o valor anual de R$ 1.144.411,82 foi fechado com a empresa Adentro, de Porto Alegre, tendo por objeto “contratação de empresa especializada para prestação de serviços técnicos de infraestrutura e cloud computing”.

Explicando

Quando um usuário comum quer guardar com mais segurança seus textos, fotos de família ou aquela declaração de imposto de renda de 2010, recorre a um pendrive, HD externo ou até mesmo uma conta em serviços gratuitos de armazenamento de dados como o Google Drive, mantendo cópias localmente ou “na nuvem”, termo técnico da moda que – simplificando muito – significa guardar os dados no computador de terceiros.
Já no mundo das empresas e órgãos públicos, apesar de alguns conceitos serem parecidos com os aplicados para as pessoas comuns, o tamanho da estrutura muda muito, assim como as técnicas e equipamentos envolvidos e o capital humano necessário. No caso da Prefeitura, décadas de dados sobre impostos, economias e pessoas precisam de muito espaço e disponibilidade: colocar tudo no ar de forma rápida e com segurança. Custa caro.

A informática na pmpf.gov.br

Não é preciso uma auditoria completa para observar que a Prefeitura apresenta deficiências históricas na área, desde muito tempo. Lentidão, registros de quedas de sistemas, Nota Fiscal Eletrônica que desafia a paciência dos usuários e uma transparência que não aguenta entregar dados para o cidadão curioso sem travar em consultas de grandes períodos. Nem vamos falar da qualidade do site em geral, uma vergonha desde os tempos do Dipp.

contrato adentro passo fundo

O contrato

A empresa Adentro Data Center Solutions LTDA, de Porto Alegre, foi a vencedora de um processo licitatório que garantiu um contrato de R$ 1.144.411,82 anuais, com duração de 60 meses. Segundo o Termo de Referência da Licitação, os responsáveis pela TI da prefeitura apontam como finalidade e objetivo do certame os seguintes pontos:

Flexibilidade de Serviços: Permitir que o Núcleo de Apoio Tecnológico possa lidar eficazmente com o crescimento das solicitações para um melhor atendimento da população de Passo Fundo;

  • Simplificar e melhorar o atendimento através de processos recomendados pelas melhores práticas do mercado;
  • Garantir que os dados hospedados no Município tenham cópias de segurança, comumente conhecidas como Backup, sejam armazenadas em locais distintos, de acordo com políticas pré-definidas;
  • Garantir a escalabilidade de serviços computacionais e de armazenamento os quais suportam os diversos sistemas municipais;
  • Proteger os dados dos sistemas municipais off-site (remotamente) garantindo que os dados estejam em local remotamente distinto protegido por criptografia.
  • Possibilitar a recuperação dos serviços de TI no menor tempo possível em caso de desastre ou perda de arquivos;
  • Fazer o adequado armazenamento e retenção de cópias de backup para fins históricos e de auditória;
  • Migração de ambiente para nuvem de forma gradativa com análise de tempo e resposta na qualidade dos serviços prestados para os Munícipes;
  • Prestação de serviços de consultoria para ambiente de infraestrutura e comunicação;
  • Monitoramento de ativos, serviços entre outros para ação preventiva evitando problemas na prestação de serviços ou indisponibilidades dos mesmos;
  • Os serviços listados acima deverão ser prestados para o ambiente do CONTRATANTE, considerando 100 (cem) instâncias/clientes a serem gerenciados e protegidos;
  • Fazer a proteção e o gerenciamento inicialmente de 40TB de dados locais, com possibilidade de redução ou aumento da capacidade sob demanda;

 

Estes objetivos resultaram em diversos itens contratados, entre eles serviços de cópia de dados (backup)  e virtualização – quando um computador real é “simulado” dentro de uma máquina mais potente. Serviços técnicos, links de internet e até a permanência de um funcionário dedicado (profissional residente) dentro da Prefeitura completam o pacote. Abaixo, alguns itens:

contrato-pmpf

 

Enfim

A Prefeitura vai mudar a forma de trabalho na área de TI, diminuindo sua responsabilidade patrimonial e investindo pesado em computadores virtuais e confiança dos dados (e sua disponibilidade) a servidores de terceiros. Parece um salto bem grande perto da situação atual. Pelo menos dois questionamentos resultam desta ação: uma solução feita em casa com opções open source (de graça) e compra de computadores e demais equipamentos com um custo abaixo do que será pago todos os anos para a empresa Adentro não seria possível? Se impossível, de tantas parcerias com a UPF nas mais diversas áreas, não seria mais uma oportunidade para a criação de uma solução boa para os dois lados? Com a palavra, associações profissionais e empresas da área de tecnologia da informação e, obviamente, a Câmara de Vereadores.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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