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Passo Fundo

Os gastos de novembro na Prefeitura de Passo Fundo

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Uma chuva de pagamentos (e penduras) mostra a diversificação de gastos do poder público municipal.

Segundo a transparência da prefeitura de Passo Fundo, o mês de novembro registrou 2131 empenhos para pagamentos a fornecedores, funcionários de todos os vínculos e prestadores de serviços em geral, gerando o montante de 30,2 milhões de reais em gastos.

Empenhos são uma espécie de “devo não nego, pago quando puder” dos órgãos públicos. Uma vez gerado este compromisso, o fornecedor fica sabendo que em algum dia, no futuro, receberá o valor que foi contratado com a prefeitura, por exemplo.

Os dados extraídos da transparência para este artigo são do dia 10 de dezembro. Ainda constam como “empenhos a pagar”, valores que somam mais de 5 milhões de reais. Isso pode ser uma sonorização, como a do Natal Ecológico do Boqueirão Legal 2017 (20 mil em aberto) ou uma manutenção de caminhão, com empenho gerado em 6 de novembro – de dois mil reais – até hoje no “pendura”. Contratar com o poder público tem destas coisas.

A primeira quinzena do mês registra 20% dos empenhos gerados, com o repasse de verbas para a SOCREBE, CODEPAS e Via Norte (coleta de lixo) nos valores de 1,1 milhão, 799 e 455 mil reais, respectivamente. Os gastos começam mesmo do dia 15 até o final do período, com destaque para centenas de lançamentos referentes a folha de pagamento, em grupos por secretarias e setores. No topo, o “Centro de custo 707 – Inativos e Pensionistas” com 3 milhões, seguido pelo pagamento de parte dos salários da educação (1,7 milhão) e “Aposentados IPPASSO”, com 1.3 milhão. Estes três são também os únicos empenhos da segunda quinzena com valores acima de um milhão de reais.

A transparência é turva em alguns lançamentos. Constam em novembro 177 lançamentos de empenhos sem qualquer descrição do gasto, apenas valor e favorecido. Estes pagamentos sem informação somam mais de 3 milhões de reais.

O cidadão passo-fundense precisa visitar a transparência da Prefeitura com mais frequência, trazendo para o debate a razão dos gastos do dia a dia e como a atual gestão (e as passadas) lida com o dinheiro dos impostos. Em época de carnê do IPTU chegando, é bom estar consciente sobre a destinação dos recursos.

Pinçar um mês do sistema de transparência pode atiçar a curiosidade, mas os gastos não seguem uma lógica mensal e podem estourar conforme a época do ano. Um assunto muito importante e que não tem a devida atenção da população é o orçamento do município, do planejamento até a sua execução. Entre homenagens e moções de repúdio, o assunto aparece na Câmara de Vereadores, muitas vezes de forma superficial ou para “marcar calendário”, como você acompanhou aqui neste post do Lócus Online. Na página da Prefeitura, o orçamento de 2018 pode ser lido (boa sorte na interpretação) através deste link.

O novembro no clássico do Guns N’ Roses até pode ser frio, mas o ímpeto dos nossos políticos com o gasto de verbas pode aquecer quando não observado de perto pelo cidadão. Nothing lasts forever, incluindo o dinheiro dos outros.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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