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Os que estão aos prantos pela morte de Marielle não derrubarão uma lágrima pela morte do soldado Jean

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O policial militar Jean Felipe de Abreu Carvalho foi morto em confronto com bandidos no início da madrugada desta sexta-feira. O caso acorreu na Avenida Cesário de Mello, em Paciência, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele é o 26° oficial a ser abatido no Estado durante o ano de 2018. Em 2017, foram 134 policiais mortos.

Não esperem manifestações de artistas, sessões especiais do Legislativo, reportagens do Jornal Nacional e comoção por parte dos órgãos de mídia. Não haverá convocação para atos intitulados “Policial Jean Felipe de Abreu Carvalho Presente!”, como ocorreram com Marielle Franco, a vereadora do PSOL assassinada no meio da semana.

Há quatro anos na polícia, Jean trabalhava na UPP de Vila Kennedy e era casado. Ele também “tombou”, mesmo que esse termo dificilmente venha a ser empregado para descrever seu assassinato.  Não será tratado como símbolo do combate ao crime, ainda que tenha matado um dos bandidos antes de ser alvejado. Afinal, ele é um policial, não um militante social. Não tem um combo ideológico para ser explorado politicamente.

Sem provas, a esquerda praticamente responsabilizou a Polícia Militar e as forças de segurança pela morte da vereadora. Tudo faz parte da estratégia de desmoralização pública, cujo objetivo é aumentar a pressão para que a intervenção federal no Rio de Janeiro seja encerrada.

Há uma tentativa de se colocar a polícia e os militares contra o povo, como se eles estivessem operando no sentido de “oprimir os pobres e as comunidades carentes”. É por isso que esses mesmos que estão aos prantos por Marielle não derrubarão uma única lágrima por Jean. Não vão saudar como herói quem é integrante de uma corporação que está sendo pintada como vilã.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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