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A MÁQUINA DE DESTRUIÇÃO DE REPUTAÇÕES ATINGE ROGER SCRUTON

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Quando uma imprensa moralmente corrupta e uma esquerda vingativa se unem para enfrentar um filósofo brilhante e um governo fraco, quem perde é a verdade. Roger Scruton, 74 anos, está sendo sordidamente atacado pelo establishment político e midiático e sua carreira pública pode ser encerrada caso o governo inglês ceda às pressões.

APELO AOS LEITORES DESTE ARTIGO: Por favor, peço a todos os admiradores e leitores do Roger Scruton que demonstrem sua solidariedade ao filósofo inglês se inscrevendo na sua conta oficial do Twitter e no seu novo canal oficial do Youtube. Compartilhem, curtam e deixem a sua mensagem de solidariedade, mesmo que seja em português, no seu pronunciamento oficial divulgado pelo Twitter (clique aqui). Inscreva-se também na Newsletter oficial através do website do Roger Scruton: www.roger-scruton.com.

Twitter: twitter.com/Roger_Scruton

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCt0P4bTgLKQSJyvrzDc6V4g

No último sábado, dia 3 de novembro, o filósofo conservador inglês Roger Scruton foi escolhido como Presidente da nova comissão governamental ‘Building Better, Building Beautiful’ (‘Construindo Melhor, Construindo Bonito’). Nas palavras do Secretário de Habitação do governo de Thereza May, James Brokenshire, um dos objetivos da Comissão é “desenvolver uma visão e medidas práticas para ajudar a assegurar que novos empreendimentos habitacionais atendam às necessidades e às expectativas das comunidades, tornando-os mais propensos a serem bem-vindas do que resistidas”. Como Presidente, Roger Scruton será um dos responsáveis pela elaboração de planos que servirão como base para a construção de novos empreendimentos habitacionais, respeitando aspectos estéticos e as necessidades específicas de cada localidade.

Roger Scruton

Assim que foi indicado para essa posição, que é não remunerada, parlamentares do Partido Trabalhista, alimentados por fontes de blogs de esquerda, reagiram exigindo do governo a demissão imediata de Roger Scruton. O primeiro a se manifestar foi Wes Streeting que na terça-feira, dia 6, acusou o filosofo de antissemita. Para o parlamentar, a prova de que Scruton é antissemita é que ele disse, em uma palestra dada em 2014, que “muitos dos intelectuais de Budapeste são judeus e fazem parte das extensas redes em torno do Império Soros”. O segundo crime de Roger Scruton, de acordo com Wes Streeting, é ser amigo do Primeiro Ministro da Hungria, Viktor Orbán, que é de direita. John Healey, também do Partido Trabalhista, no mesmo dia tweetouVocê pode explicar isso, James Brokenshire?” com um link para o site esquerdista The Red Roar que foi o primeiro veículo a fazer as denúncias.

O establishment midiático então começou a sua cruzada. Às acusações de antissemitismo, se juntaram a de islamofóbico, misógino, homofóbico e até de defensor da eugenia. No The Guardian, a jornalista Zoe Williams – jornalista que em 2015 apoiou abertamente Jeremy Corbyn – escreveu: “Roger Scruton – não é um estranho à intolerância e é um amigo dos Conservadores”. Zoe ainda reiterou que Scruton é antissemita e acrescentou que o filósofo é “anti-islâmico”, acusando-o de querer “reatar culpa à homossexualidade”. O Mirror listou mais dois crimes na lista de Roger Scruton: ter elogiado o Vlaams Belang, partido de direta da Bélgica, por estarem dispostos a defender a cultura nacional e combater as acusações de islamofobia, e ter dado uma palestra, em 2015, para o Traditional Britain Group – grupo que promove valores nacionais, o que para o establishment é um pecado imperdoável. O Independent, já no subtítulo, afirma que Roger Scruton é um “filósofo controverso” e, sem perceber a ironia, transcreve um trecho de um comentário para a BBC Radio 4 em que ele foi profético: “Desvie minimamente da ortodoxia, e você será acusado de homofobia e, embora isso ainda não seja um crime, vem acompanhada, especialmente para aqueles com cargo público, por um custo social real“. Para o Independent, essa declaração é uma amostra de que Scruton é “controverso”. A ironia consiste em justamente pôr em prática o que o filósofo aponta: destruir a sua reputação por desviar da opinião dominante.

Pinçar uma frase solta dita numa palestra há quase cinco anos, acusando o filósofo de ser antissemita, faz parte de um contra-ataque estratégico do Partido Trabalhista. Nos últimos meses, o Partido tem sofrido com reais denuncias de antissemitismo, que incluíram declarações de Jeremy Corbyn – que foi obrigado a desculpar-se em ao menos duas vezes. Acusar Scruton agora é pôr em prática o famoso “acusou-os do que você faz”. Agora, diversos parlamentares da oposição, tanto do Partido Trabalhista e do Partido Liberal Democrata, pressionam a Primeira Ministra Thereza May e o Secretário de Habitação a demitir Scruton a menos de uma semana da sua indicação para compor a Comissão.

O QUE ESTÁ EM JOGO

A questão do déficit habitacional é um grave problema na Inglaterra. A alta demanda, impulsionada pela especulação imobiliária e pelos movimentos migratórios que concentram a população nas grandes cidades, em conjunção com as diversas limitações para construção de novas residências, fez crescer extraordinariamente os preços nas últimas décadas (tanto dos aluguéis como de novas aquisições). A solução governamental para acabar com o déficit habitacional foi a construção de grandes blocos habitacionais. Esses monstrengos verticais de concreto, tão feios que tem a capacidade de chocar o mais esteticamente insensível espectador, pipocaram pelas grandes cidades inglesas ao longo dos anos 80 e 90. Quem já teve a oportunidade de visitar a Inglaterra, conhece o charme e a beleza da arquitetura tradicional de casas populares que preenchiam ruas inteiras, com lindos jardins, conferindo unidade e um aspecto comunitário genuíno. Hoje essa paisagem típica contrasta com gigantescos blocos residenciais, construídos exclusivamente considerando a sua função mais imediata, despreocupados com a unidade ou adequação com o entorno. Quando não foi mais possível disfarçar a feiura e a influência nefasta da estética horripilante no modo de vida das pessoas que habitam esses grandes empreendimentos habitacionais, a solução encontrada foi literalmente tapar os prédios com revestimentos de polietileno. A tragédia estética, assim, se tornou em tragédia humana: o incêndio da Grenfell Tower, que vitimou 72 pessoas e dezenas de feridos, muito provavelmente teria sido evitada sem o revestimento, que ajudou a propagar o fogo numa velocidade assustadora.

Tower Blocks e Construções Tradicionais – O belo e o feio

O documento oficial de lançamento da Comissão expressa que um dos seus principais objetivos é “defender a beleza, com foco na oportunidade de melhorar a qualidade de casas”. Roger, um estudioso apaixonado pelo tema, é a pessoa certa para o posto ao qual foi indicado. Não há na Inglaterra pessoa mais qualificada que ele para o cargo. Os ataques não só constituem uma injustiça contra o filósofo, mas ao povo britânico, que será o beneficiário maior das ideias que serão postas em prática caso seja-lhe dada a oportunidade.

A VERDADE DOS FATOS – O QUE ROGER SCRUTON DISSE E A RESPOSTA AOS CANALHAS

Leia aqui a transcrição da palestra em inglês disponível no site do filósofo e abaixo a tradução para o português. É uma frase proferida nessa palestra que seus detratores pinçaram para acusar Scruton de antissemita. Leiam abaixo e atestem que o argumento é justamente oposto: ele estava criticando o antissemitismo que impede a união entre húngaros étnicos e judeus.

The Jewish minority that survived the Nazi occupation suffered further persecution under the communists, but nevertheless is active in making its presence known. Many of the Budapest intelligentsia are Jewish, and form part of the extensive networks around the Soros Empire. People in these networks include many who are rightly suspicious of nationalism, regard nationalism as the major cause of the tragedy of Central Europe in the 20th century, and do not distinguish nationalism from the kind of national loyalty that I have defended in this talk. Moreover, as the world knows, indigenous anti-Semitism still plays a part in Hungarian society and politics, and presents an obstacle to the emergence of a shared national loyalty among ethnic Hungarians and Jews’.

TRADUÇÃO: A minoria judaica que sobreviveu à ocupação nazista sofreu também perseguição sob os comunistas, mas, no entanto, está ativa em fazer sua presença conhecida. Muitos dos intelectuais de Budapeste são judeus e fazem parte da extensa rede em torno do Império Soros. Nessa rede estão incluídas muitas pessoas que corretamente suspeitam do nacionalismo, consideram o nacionalismo como a principal causa da tragédia da Europa Central no século XX e não distinguem o nacionalismo do tipo de lealdade nacional que defendi nessa palestra. Além disso, como o mundo sabe, o antissemitismo nativo ainda desempenha um papel na sociedade e na política húngara, e representa um obstáculo ao surgimento de uma lealdade nacional compartilhada entre os húngaros étnicos e os judeus.

No dia 7 de novembro, Roger escreveu uma resposta aos seus detratores no Telegraph. O título já diz tudo: “semieducados tweeteiros querem me amaldiçoar com minhas próprias palavras. Se ao menos eles tivessem realmente lido”. No artigo, Scruton explica as suas posições, esclarece que já proferiu palestras na Central European University, universidade húngara fundada e financiada por George Soros, e esclarecendo sua posição sobre a falência dos estados islâmicos escreveu: “O tema não é simples, o que torna ainda mais triste o fato de jornalistas semi-educados acharem que basta tweetar algumas palavras de um discurso que eles nunca leram para dar uma contribuição ao que é, de fato, o debate político mais importante no mundo de hoje”.

O The Spectator, a revista conservadora mais antiga da Inglaterra, publicou alguns artigos em defesa de Roger Scruton. Em um deles, Toby Young relembra um comentário de Scruton que resume bem a situação: “Uma vez identificado como de direita, você está além do limite do argumento. Suas opiniões são irrelevantes, seu caráter desacreditado, sua presença no mundo um erro. Você não é um oponente a ser debatido, mas uma doença a ser evitada. Esta tem sido a minha experiência”. Toby finaliza o artigo dizendo que “Sir Roger Scruton é um dos grandes intelectuais de nossa época e esses comissários do politicamente correto não estão aptos a amarrar os seus sapatos”. Douglas Murray, para a versão americana do The Spectator, escreveu uma defesa brilhantes, apontando o insignificante currículo e questionável moralidade dos detratores de Scruton.

Essa não é a primeira vez que Professor Scruton é atacado pela horda sanguinária da esquerda. Já sofreu anteriormente com acusações infundadas, difamações e censura. Como sempre, ele responde com bom humor. Na sua última newsletter, enviada antes do esperado com uma mensagem sobre o ocorrido, ele prometeu coletar todos os seus comentários ultrajantes e disponibiliza-los numa seção especial de seu site para facilitar a vida de seus adversários: “Isso salvará os críticos de Roger de muitos esforços desnecessários e servirá para iluminar suas vidas com um senso de sua própria justiça”, lê-se na newsletter.

Ainda que o filósofo encare tudo com bom humor e com a mais fina ironia, o assunto é muito sério e é ilustrativo de que a esquerda avança – não só no Brasil e nos Estados Unidos, mas também na Europa – para calar seus adversários e para destruir a reputação de qualquer um que divirja dos seus dogmas. Roger Scruton também não é o único a sofrer desse tipo de ataque. Mas, tratando-se de um dos filósofos mais brilhantes do último século, é obrigação moral das pessoas sensatas defenderem a sua honra e a sua brilhante reputação.

[Atualizado] Assista ao comentário em vídeo:

 

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A jornada da Balenciaga, marca que vai da defesa do aborto ao abuso infantil

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Balenciaga

Último ensaio da marca de luxo colocou crianças em imagens contendo produtos adultos e referências a algo que faria nosso título ser banido das redes sociais

A Balenciaga é uma daquelas marcas de luxo que vendem (preço no Brasil) jaquetas por R$ 34 mil e tênis de R$ 10 mil. Volta e meia, a empresa choca o público desse mercado com coleções exóticas que remetem a sacos de lixo ou produtos usados.

Com sede na França, a Balenciaga tem origem espanhola e é uma das principais marcas de luxo do grupo Kering, controlador de marcas como Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Alexander McQueen e outras. Com 42 mil empregados, o Kering teve um lucro de 17,6 bilhões de Euros em 2021.

Balenciaga e o abuso infantil

Ferramentas de promoção da coleção 2022/2023 da Balenciaga, duas campanhas publicitárias lançadas no dia 16 de novembro chamaram a atenção. A primeira, chamada “Gift Shop”,  usa imagens de crianças portando bolsas de ursinhos paramentados com acessórios do mundo BDSM e até uma faixa plástica similar às usadas em cenas de crime para isolamento aparece no cenário com o nome Baalenciaga (usando dois As), apontado por usuários na internet como referência a BAAL, demônio antigo que (adivinhem!) sacrificava crianças.

A segunda, ambientada em um ambiente de escritório de Nova Iorque,  tem fotos que deixaram transparecer papéis com cópia de processo da justiça americana sobre pedofilia e o  livro Fire From The Sun, de Michael Borremans, conhecido por mostrar gravuras de crianças nuas.

balenciaga abuso infantil

Site da Balenciaga com uma das fotos do ensaio Gift Collection, do fotógrafo Gabriele Galimberti.

Detalhe de outra imagem: criança deitada próxima a taças de bebida e acessórios da marca. Atrás, o ursinho sadomasoquista.

 

Depois do escândalo, o fotógrafo responsável pelo ensaio com os ursinhos declarou publicamente que estava “apenas tirando fotos” de um cenário montado por outras pessoas. Já a própria Balenciaga emitiu nota pedindo desculpas pelo ensaio, que as bolsas em formato de ursinho não deveriam estar no cenário com crianças e que removeu as peças de seus canais, além de tomar medidas judiciais milionárias contra os responsáveis pelo segundo. “Nós condenamos com veemência o abuso infantil de qualquer forma e defendemos a segurança das crianças e seu bem-estar” complementa a nota.

Parte do “notão” postado no Instagram em 28 de novembro sobre os ensaios com abuso infantil e referências à pedofilia…

balenciaga aborto

e a nota de apoio ao aborto para as funcionárias americanas em 28 de junho. Seis meses de diferença e a repetição das palavras.

Tweet do youtuber @shoe0nhead sobre o escândalo e suas milhares de curtidas. É só o começo.

Vinte e duas semanas antes, a Balenciaga publicou no Instagram uma forte defesa do aborto, chamado de direito humano da escolha, garantindo que suas funcionárias americanas terão despesas com procedimentos abortivos cobertas pela empresa. “Pela saúde e bem-estar da comunidade Balenciaga neste momento de incerteza”, eles disseram. A nota foi provocada pelas decisões da Suprema Corte americana à época (Revogação da Roe vs Wade).

O resultado

Além da atenção dada pela imprensa internacional, a marca vê celebridades tentando de alguma forma desvilcular a imagem após o escândalo. A mais famosa delas é Kim Kardashian, que vai lidando com o caso nota após nota, em um controle de danos que envolve base de fãs, mercado de influência e muito dinheiro. Já a “internet” em geral ferve em campanhas que querem cancelar a marca e até queimar (literalmente) os produtos.

Inaceitável

Então, uma empresa bilionária, que trabalha nos extremos da criação artística, lança não um, mas dois ensaios com referências a abuso infantil e pedofilia, de forma sutil ou descarada, pede desculpas, reconhece alguns “erros” e segue em frente? Não é bem assim. A seleta clientela deve tomar consciência sobre o significado da compra e endosso da filosofia da marca e até mesmo a Justiça dos países onde o grupo atua deve abrir o olho e descobrir a real cadeia de comando que permitiu tais experimentos. Sem trocadilho, a sociedade não pode deixar que esta moda pegue.

PS. Há muito mais na internet sobre referências ocultas nos ensaios, ampliadas para outras figuras ligadas à Balenciaga e suas influências. O Twitter está cheio de teorias e a comprovação dos fatos exige cuidado.

 

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A Saga de Sage: uma história cruel sobre a interferência do Estado nas famílias americanas

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A Saga de Sage

Uma adolescente retirada da família com anuência da escola e diversos órgãos federais americanos, tudo em nome da ideologia de gênero

 

Nota do editor: a história que publicamos aqui foi divulgada por Jordan Peterson em agosto de 2022 e faz parte do fórum Parents with Inconvenient Truths about Trans (PITT), lista que reúne famílias que trocam informações e sofrem na pele os problemas da ideologia de gênero nos Estados Unidos. Termos específicos da cultura americana foram substituídos na tradução para o português, para uma melhor clareza. 

A saga de Sage

Esta é a história de uma menina de 15 anos, Sage Lily. A autora, sua mãe adotiva – que também é sua avó -, quer que o mundo saiba o que está acontecendo com crianças identificadas como trans vulneráveis ​​como sua filha. Quando recebemos sua história, imediatamente a colocamos em contato com pessoas em nossa rede que poderiam ajudá-la e obter visibilidade de sua história com um público mais amplo. Estes fatos estão acontecendo agora; tire um tempo para ler esta história.

Eu sou a avó de uma menina de 15 anos, Sage Lily. Adotei Sage quando ela tinha apenas 2 anos de idade. Sage e eu moramos na Virgínia com meu marido.

Sage começou a passar por confusão de gênero na 8ª série. Até então, ela era uma aluna nota 10 que gostava de tocar piano e escrever poesia. Em sua pequena escola, como Sage me informou, todas as meninas eram bi, trans ou lésbicas. Em algum momento, a influência social a dominou. Ela disse aos seus amigos e professores que queria ser trans e que Sage não seria mais seu nome – ela pediu para ser chamada de “Draco” e referida como um menino. A escola aceitou e deu apoio, ação que é uma obrigação legal no estado da Virgínia.

Infelizmente, a escola não contou a mim, sua mãe legal, sobre nada disso – fiquei no escuro. Eu gostaria de ter sido informada. Se eu soubesse, esta teria sido uma história muito diferente.

Em agosto passado (2021), Sage começou a 9ª série na escola secundária local com sua identidade trans, sem que eu soubesse. Ela sofreu bullying e tornou-se extremamente vulnerável. Logo ela seria atacada na internet – um fato que eu só soube mais tarde.

Em 25 de agosto, ela fugiu de casa. Imediatamente notifiquei o xerife local. Seu caso rapidamente se agravou e o FBI e o US Marshall se envolveram. Sage foi vítima de tráfico sexual e levada da Virgínia para Washington e depois transportada para Maryland. O FBI e os delegados a encontraram em um quarto trancada na casa do criminoso às 22h do dia 2 de setembro. Eles me ligaram para me avisar e para me informar que eu poderia buscá-la na manhã seguinte para trazê-la para casa na Virgínia. Disseram-me que ela precisava passar a noite em um centro de detenção, pois estava sendo tratada no hospital, e precisava de um kit de estupro completo. Eu estava nervosa, como você pode imaginar, e perturbada por não ter permissão para vê-la imediatamente.

Cheguei ao centro de detenção bem cedo na manhã seguinte. No entanto, uma vez lá, recebi notícias surpreendentes e devastadoras – Sage estava sendo representada por um advogado de menores e não teria permissão para voltar para a Virgínia conosco, e eu não teria permissão para vê-la até que uma audiência no tribunal ocorresse. E, além disso, meu marido e eu seríamos investigados por “abuso” porque a chamávamos de “Sage” e não de “Draco”, e usávamos pronomes femininos em referência a ela, em vez de ele/dele.

Acusações de abuso foram feitas contra mim e meu marido e Sage foi colocada na UNIDADE PARA MENINOS do Lar Infantil – onde ela foi novamente abusada. Depois disso, ela foi colocada em uma sala privada. Novamente, não fui avisada de que Sage (com corpo feminino) foi colocada em uma unidade masculina. Então agora minha filha traumatizada havia sido sequestrada, traficada sexualmente e depois abusada sexualmente novamente enquanto estava sob os cuidados do Estado, em vez de retornar ao seu lar amoroso para se refazer. Em vez dos cuidados com o trauma que Sage precisava desesperadamente quando foi resgatada, ela foi manipulada e nossa família foi tratada injustamente. Em vez de obter a ajuda que ela merecia e precisava desesperadamente, ela estava fadada a experimentar ainda mais dor e sofrimento.

Após uma investigação do Serviço Social de Maryland e da Virginia, as acusações de abuso foram consideradas infundadas. No entanto, Sage ainda não tinha permissão para voltar para casa. Em vez disso, ela foi colocada no centro do palco para promover uma agenda política e de gênero para um defensor público de Maryland, claramente sem conhecimento do trauma causado pela exploração sexual de uma criança.

Uma típica jovem de 14 anos é emocionalmente imatura e luta com muitos problemas. Sage tinha problemas adicionais além dessas preocupações normais, pois havia sofrido um trauma grave antes dos dois anos de idade. Agora, com esse novo trauma de ser traficada sexualmente, ela estava ainda mais vulnerável. Apesar dos programas residenciais terapêuticos na Virgínia que estavam dispostos e aptos a aceitá-la, o defensor público de Maryland disse que Sage não poderia ir por causa da identificação trans. E o juiz do tribunal juvenil de Maryland concordou!

Em 8 de novembro de 2021, o juiz de Maryland finalmente liberou Sage para uma instituição na Virgínia. As autoridades recorreram logo no dia seguinte (indo contra a lei interestadual de custódia) e o estado de Maryland continuou a manter a custódia da minha filha, esperando colocar Sage em um lar adotivo em Maryland. Por quê? Porque eu a chamei de Sage, seu nome legal, e não de Draco. Neste caso, foi simplesmente porque meu marido e eu esquecemos – porque certamente, desesperados para ter nosso filha de volta, teríamos feito qualquer coisa, inclusive usar o nome Draco. Agora, nossa criança abusada, vítima de um crime federal de tráfico sexual, estava sendo enviada para um lar adotivo por causa da ideologia de gênero. Não há como interpretar que isso era do melhor interesse do meu filho.

Para piorar as coisas, um dia, em 12 de novembro, Sage não voltou ao abrigo infantil depois da escola. Ela tinha fugido novamente. A polícia, o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) e o FBI foram notificados.

Nesse ponto eu só podia esperar e rezar para que Sage não estivesse de volta nas mãos dos predadores. Eu rezei para que ela ainda estivesse viva. Todos deveriam estar procurando por ela. Em vez disso, o recurso de Maryland permaneceu ativo e os advogados se concentraram em usá-la para estabelecer jurisprudência para indivíduos transgêneros (esse advogado chegou a aconselhar minha filha que ela pretendia entrar com um recurso e, se isso falhasse, iria para a Suprema Corte !). Essa era a principal intenção do advogado de Maryland – e isso deveria ser realizado com o risco da saúde mental de minha filha e agora de sua vida.

Para meu horror, o delegado de Maryland descobriu que Sage havia sido enviada de Maryland para Dallas, Texas. Em 24 de janeiro de 2022, o Texas Marshal, pela graça de Deus, a encontrou em uma sala trancada onde, mais uma vez, ela havia sido abusada por um predador. Ele a usou para pornografia, vendeu seu corpo por dinheiro, a deixou com fome, espancou-a e a drogou. Foi um verdadeiro milagre que ela foi encontrada. Tantas crianças nunca são encontradas. Mas, sua exploração nunca teria acontecido se não fosse a intervenção do estado de Maryland.

Agora Sage está em uma instalação terapêutica residencial pelos próximos 1 ou 2 anos, dependendo de quão bem ela responde ao programa. Ela vai lutar com essas consequências para o resto de sua vida. Ela tem apenas 15 anos. Ela passou seu aniversário de 15 anos, 20 de outubro, em Maryland – e eu nem tive permissão para visitá-la. Chorei o dia todo naquele dia.

Eu quero compartilhar sua história com qualquer um e todos que vão ouvir. Eu sou apenas uma pequena voz para milhares dessas crianças que nossa sociedade está colocando em perigo ao aprovar leis que lhes dão mais direitos do que os pais que estão lá para protegê-las. Essas novas leis estão colocando crianças vulneráveis ​​como a minha em perigo. Essas crianças não são capazes de tomar as decisões com as quais têm poder, e os adultos estão intervindo para explorá-las, enquanto seus pais foram relegados à margem. O cérebro dessas crianças não está totalmente desenvolvido até os 25 anos! Estamos permitindo que essas crianças, escolas e instalações médicas mantenham legalmente informações em segredo dos pais. Isso é muito real e muito assustador. Eu deveria saber.

Precisamos nos tornar uma voz ativa e alertar as pessoas que a vida de seus filhos está em jogo – literalmente. Há predadores doentes por aí observando e esperando por essas crianças confusas. Nossa sociedade os está desviando ao permitir que essas leis sejam aprovadas. É uma questão muito real que merece muito mais atenção. Acha que isso não pode acontecer com você? Pode. Ajude compartilhando a história de Sage.

Os destaques são nossos. Link para a postagem original, em inglês, aqui: The Saga of Sage.

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Ernesto Araújo é convidado para explicar apoio brasileiro ao Plano de Paz de Trump

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Conforme divulgado pelo site de notícias do Senado Federal, a Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou na quinta-feira passada (6) um convite para que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, preste informações sobre a posição brasileira em relação ao plano de paz apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o conflito entre Israel e Palestina. A data da audiência pública ainda não foi definida.

Depois de estreitar os laços da Coreia do Norte com o Ocidente, algo antes nem sonhado por Barack Obama, o democrata que inclusive foi agraciado com Nobel da Paz, agora Donald Trump quer dar um rumo para um conflito que se estende desde a fundação do estado de Israel. O plano divulgado pelo governo norte-americano no dia 28 de janeiro prevê o reconhecimento de Israel e Palestina como estados soberanos.

De acordo com o plano, Jerusalém permaneceria indivisível como capital israelense, enquanto o povoado de Abu Dis abrigaria a capital do Estado Palestino. Lideranças palestinas criticaram a proposta, considerando que ela favorece os interesses de Israel. Ainda, estabelece a soberania israelense sobre boa parte do vale do rio Jordão, a oeste da fronteira com a Jordânia. Este território engloba partes da Cisjordânia, região de maioria palestina que é reivindicada como parte do Estado palestino. Trump anunciou o plano na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que historicamente defende a anexação do Vale do Jordão por Israel (imagem).

No seu pronunciamento, o presidente norte-americano apontou que será uma solução realista para os dois Estados, sendo que, assim, nenhum palestino ou israelense “será retirado de suas casas”. A proposta também inclui um investimento comercial de US$ 50 bilhões, que geraria, segundo Trump, 1 milhão de empregos para os palestinos nos próximos dez anos.

No entanto, a proposta não está sendo vista pelos mesmos olhos do lado palestino. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, criticou e recusou nesta terça-feira, 11, perante o Conselho de Segurança da ONU, o plano de paz para israelenses e palestinos proposto pelos Estados Unidos. Na sua avaliação, o plano não proporciona soberania ao povo palestino.

O apoio brasileiro foi imediato. É notório o estreitamento dos laços do presidente Jair Bolsonaro com EUA e Israel. O autor do requerimento de convite para o ministro Ernesto Araújo é o senador Esperidião Amin (PP-SC). Ele destacou que, um dia após a apresentação do plano, o Itamaraty divulgou uma nota de apoio à proposta de Donald Trump. “Trata-se de iniciativa valiosa que, com a boa-vontade de todos os envolvidos, permite vislumbrar a esperança de uma paz sólida para israelenses e palestinos, árabes e judeus, e para toda a região”, destaca a nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.

Para Esperidião Amin, a postura do Itamaraty representa uma “mudança de posição”: “O Brasil tem uma história de relação tanto com Israel quanto com a Palestina. Nenhum país do mundo tem uma relação tão diplomática, tão intensa. Chamar o ministro para explicar essa mudança da posição do Brasil não significa contestar. Mas ignorar isso, creio que seria uma irresponsabilidade”.

O presidente da CRE, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), afirmou que o ministro Ernesto Araújo se dispõe a participar da audiência pública.

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