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Passo Fundo

Vereador Tchequinho confunde cores das Doenças Raras com movimento LGBT e mete o pau na tribuna

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Edil chamou o governador de bagaceira e usou seu tempo na sessão para discursar sobre a iluminação temática dos prédios públicos da capital

Os prédios públicos da capital gaúcha já receberam iluminação em alusão a temas LGBT no passado, é fato. Desta vez, no entanto, o vereador Tchequinho (PSC) pisou na bola.

No final de fevereiro, o Palácio Piratini e a Assembleia Legislativa iluminaram as fachadas com cores roxo, verde e azul, em alusão ao Dia Mundial das Doenças Raras. Alguém gravou as fachadas em vídeo e postou no TikTok. A publicação chegou nas mãos do vereador, que confundiu a campanha com algo LGBT.

O vídeo postado no TikTok que gerou a ira do vereador Tchequinho…

O Palácio Piratini iluminado…

 

…E a fachada da Assembleia Legislativa, iluminada com as cores da campanha das Doenças Raras.

 

No último dia 2 de março, durante o seu tempo, Tchequinho criticou duramente o Governador, enquanto passava o vídeo no telão do plenário:

“Nosso governador Eduardo Leite quer empurrar goela abaixo o que ele pensa, o que ele entende, sobre o que ele está fazendo. Olha ali, pessoal (enquanto aponta para o telão) esse aí é o Palácio Piratini – olha as cores ali – e a Assembleia Legislativa. Olhas as cores da Assembleia Legislativa, foi nesse final do mês aqui… vereadora Ada… Se ele gosta de colocar essas cores aí, ele que coloque na casa dele. Esse governador pra mim não passa de um bagaceira. Ele não tem que estar colocando essas cores aí LGBT, em espaços públicos. Só o que falta eu chegar aqui na Câmara uma noite dessas e tá tudo… Quem quiser colocar essas cores no gabinete de cada colega que coloque. Mas não empurrar goela abaixo da comunidade gaúcha. Cada um, cada um. Eu já disse aqui, o nosso estado do Rio Grande do Sul, o nosso povo gaúcho é exemplo. Não somos homofóbicos nem aqui nem na China, tanto é que elegemos um governador gay. Nós elegemos um governador gay.”

O pronunciamento segue com variações do mesmo tema e palavras repetidas, por mais alguns minutos. Em vídeo, direto do perfil do vereador no Facebook, você confere aqui.

Sobrou até para a Ucrânia. O vereador manda exibir a bandeira do país no telão para dizer que não tem relação com as cores dos prédios (alegando que seria esta a desculpa do governador). Acontece que aí entra um segundo erro: realmente o governo gaúcho iluminou de azul e amarelo o palácio, em outra ocasião.

Palácio Piratini em azul e amarelo, lembrando a Ucrânia, iluminado no dia 1/3. As cores não possuem ligação com o Esporte Clube Pelotas, eterno rival do Brasil de Pelotas. É bom lembrar.

 

Doenças Raras

Dia Mundial das Doenças Raras. Saiba mais, aqui.

 

Os limites da tribuna

Há quem diga que vereador pode falar qualquer coisa na tribuna, protegido pela Lei (imunidade material), mas há limites. O vereador Tchequinho anda no fio da navalha misturando liberdade de expressão com um estilo próprio bem peculiar, soltando o verbo sobre assuntos que não possuem relação direta com o mandato ou com o município. O vereador precisa pensar duas vezes antes de subir as escadas até a tribuna, antes que seja tarde demais.

Leia também: Pelas regras do sistema, é liberado mentir

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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