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Passo Fundo

A estranha história do “site novo” da Prefeitura que nunca existiu

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Contratado em julho de 2021, com prazo de entrega em 65 dias, novo site do município ainda não está no ar

O atual site da prefeitura de Passo Fundo tem um design comum, é cheio de falhas e não funciona em celulares – este, um requisito básico, já consolidado na internet faz muito tempo.

Mas não é só isso. Outros problemas já foram reportados aqui na Lócus em diversas ocasiões, como por exemplo em Sites ruins: uma tradição nos governos passo-fundenses, de novembro de 2017.

Até a presente data, o site oficial da prefeitura de Passo Fundo, acessível através do domínio www.pmpf.rs.gov.br, está do mesmo jeito, sem qualquer modificação visível. No entanto, deveria estar “remodelado”, isso porque os contribuintes já pagaram por boa parte deste serviço.

Em julho de 2021, a PMPF contratou, com a empresa R. Santos da Silva ME, o desenvolvimento do Web Site Oficial da Prefeitura de Passo Fundo/RS, que inclui implantação e suporte técnico, para atender as necessidades de comunicação e ampliar os serviços de forma acessível aos cidadãos com maior usabilidade. O valor do contrato (sem licitação) é de R$ 15.000,00, com prazo de entrega de 65 dias. O nome fantasia da contratada é Mosite Agência Web. Assinam o documento o próprio prefeito Pedro Almeida e o representante da empresa, Ricardo Santos da Silva.

Destaque do contrato firmado entre a prefeitura e a Mosite: “desing” das páginas.

Quem contratou?

Na documentação disponibilizada no Portal da Transparência (Processo INTERNO nº 2021/19766), existe uma justificativa para a contratação da Mosite Tecnologia, que diz:

“A contratação se justifica pela parceria no desenvolvimento, ficando a Prefeitura responsável pela aprovação de toda a parte gráfica e de disponibilidade de conteúdo na construção do novo portal, definindo suas métricas e necessidades de alcance junto aos cidadãos, tendo como foco a simplicidade nos acessos dos serviços prestados pelo município, bem como a acessibilidade as informações apresentadas e produzidas pela Prefeitura.

“A empresa apresentou o menor custo de desenvolvimento e implantação dentre as empresas pesquisadas, possui boas referências de prestação de serviço junto aos locais onde já executou serviços, tem experiência no desenvolvimento de sites e já desenvolveu portais como o do Jornal O Nacional de Passo Fundo (https://www.onacional.com.br), empresa Hidro Quente (https://www.hidroquente.com.br) e Empresa de Transportes de Joinville – SC (https://www.jotur.com.br).

“A empresa deverá entregar o portal ao município num prazo de 65 dias a contar da data de assinatura do contrato, sendo os pagamentos realizados a cada aceite, respeitando as etapas definidas no item 7, do termo de referência anexo.”

Há também uma autocrítica sobre a qualidade do site do município como parte da justificativa:

“** em tempo: Cabe ressaltar que o portal atual foi desenvolvido, em 2013, pelos
servidores da Coordenadoria de Tecnologia da Informação onde o município detém o banco de dados e os códigos fontes dos programas, estando os recursos de segurança, banco de dados e acessibilidade obsoletos.”

O documento é assinado eletronicamente por Juliana Pedra, Coordenadora de Tecnologia da Informação.

Os pagamentos

 

A transparência mostra dois pagamentos para a empresa R. Santos da Silva – ME: o primeiro em 13/10/2021, no valor de R$ 4.000,00; e um segundo de R$ 6.000,00, no dia 17/02/2022. Os valores batem com o descrito como “Design das Principais Páginas Mobile e Desktop” e “Desenvolvimento” no contrato.

Ainda, segundo o documento, no item 8.1.3, pelo atraso na entrega do objeto e/ou execução dos serviços, a contratada deverá receber penalidades como: (a) advertência, (b) multa de 1% ao dia sobre o valor dos itens não entregues e (c) suspensão temporária do direito de licitar e contratar com o município.

Valores

Em áreas correlatas, o Município gasta muito. Dois contratos milionários são vizinhos do que seria um “projeto site” na Prefeitura: o primeiro, da publicidade; já o segundo, do backup e virtualização de sistemas.

Causa estranheza – além do enorme atraso – o fato de a Prefeitura, dada a complexidade do que deveria ser um site institucional, contratar por valor tão baixo um sistema que deveria contemplar notícias e “conversar” com diversos outros setores digitais da administração. Fica também a mensagem para a comunidade: a equipe de Tecnologia da Informação da PMPF já conseguiu construir um site no passado; hoje, precisa de ajuda externa, não sendo capaz de levantar pelo menos um simples WordPress para as notícias do Município. 

Atualização

Em contato com o Departamento de TI da PMPF em 9 de março, a responsável pelo projeto, Juliana Pedra, afirmou que a empresa entregou o site, mas o mesmo ainda não está no ar por “questões de agenda” do prefeito e que o novo site entrará no ar na próxima sexta.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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