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O Movimento dos Sem Teto e a cafetinagem mafiosa da miséria alheia

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O Movimento dos Sem Teto (MTST) não tem uma origem muito diferente do Movimento dos Sem Terra (MST). Ambos se originaram de problemas sociais verdadeiros. Durante muito tempo, houve miséria no campo. Com o agronegócio e a agricultura familiar de larga produção, essa realidade se inverteu. Mesmo assim, em sua gênese, os que reivindicavam terra para arar tinham razão de existir. O mesmo serve para os que precisam de um lar. O Brasil tem um enorme déficit habitacional. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, 7,7 milhões de pessoas não tem onde viver. A falta de uma resposta objetiva das instâncias governamentais permite a ação de vigaristas, que sequestram e instrumentalizam as causas dos mais necessitados. 

Assim como os verdadeiros sem terra se tornaram massa de manobra de gente como José Rainha e João Pedro Stédile, os verdadeiros sem teto se tornaram massa de manobra de Guilherme Boulos, um playboy com pendores revolucionários. Dia desses, fantoches do MTST (grupo liderado por Boulos) invadiram o triplex pelo qual a Justiça condenou Lula. Em que isso de fato ajudava a dirimir o problema habitacional do país? O ato em si era apenas o pretexto de mais uma ação política em favor de um criminoso que quer voltar ao poder.

Os “movimentos sociais” organizados não passam de agrupamentos ideológicos que vivem da exploração dos pobres que dizem representar. Algumas das pessoas que moravam no prédio que tombou em São Paulo relataram que pagavam “aluguel” para morar no lugar. O valor variava entre de R$ 250 e R$ 500. Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 120 famílias estavam alojadas ali. Em um cálculo simples, tomando por base o custo informado pelos próprios residentes, é possível dizer que se arrecadava entre R$ 30.000 e R$ 60.000 por mês. Para onde ia toda essa montanha de dinheiro? Por certo não era para consertar o elevador, já que o vão destinado ao equipamento era utilizado como depósito de lixo.

No SBT, um morador do prédio relatou qual era o tratamento destinado para aqueles que não pagavam a mensalidade:

https://twitter.com/GABRlELPlNHElRO/status/991465830759256069?s=09

O que se passava no antigo prédio da Polícia Federal era cafetinagem da miséria. Trogloditas ligados ao movimento arrecadavam o mirrado dinheiro dos moradores à força, ameaçando-os inclusive com o uso da violência. A prática, tipicamente mafiosa, fazia dos pobres que ali habitavam em sequestrados do movimento que mandava no lugar.

Ainda que trágico sob qualquer ponto de vista, o desabamento poderá servir para fazer ruir de vez o que resta da credibilidade de grupos como MTST,  MSLM e LMD. Todos eles ainda como muitos simpatizantes na academia e nas redações de parte dos grandes veículos de informação. É preciso mostrar para o povo em geral que a desgraça alheia virou fonte de renda e palanque para certas figuras que tem pretensões inclusive eleitorais.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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