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A psicose coletiva dos petistas

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Era um dia de sol em Curitiba quando Lindbergh Farias olhou para o céu e viu uma formação de nuvens logo acima da carceragem da Polícia Federal. Passou a conjecturar sobre o seu significado. Logo chegou a uma conclusão: era o rosto de Lula pairando sobre o acampamento lulopetista. Uma providência, por certo. Mais uma prova da divindade do ex-presidente. Valia o registro. Lindbergh sacou seu celular e tirou uma fotografia. Espalhou a imagem pelas rede sociais como se estivesse anunciando a boa nova.

Nestes últimos dias, as esquerdas tentaram conferir um ar religioso à prisão de Lula. Em sua última manifestação, ele mesmo tentou emular o estilo pregador. Seu derradeiro comício antes de encontrar o camburão ganhou ares de Sermão da Montanha. Até padres foram convocados para participar. Foi triste ver homens de batina ao lado de quem em breve estaria vestindo um pijama listrado.

Toda essa pretensão metafísica do PT só serve para ilustrar o que na verdade é um surto psicótico que se espalhou entre parte considerável dos quadros e simpatizantes do partido. Nunca antes se viu tantas alucinações políticas ao mesmo tempo. A foto da nuvem tirada por Lindbergh é apenas a culminação de uma profusão de situações ridículas protagonizadas pela companheirada. Outros momentos quem valem destaque são a campanha para incluir Lula no nome e o vídeo de Gleisi Hoffmann convocando o povo árabe  a se manifestar em favor do ex-presidente.

Em quanto isso, nas redes sociais, os militantes dão vazão aos mais variados tipos de teorias conspiratórias. E o fazem com o dedo em riste, acusando os outros de “analfabetismo político”. Afirmam que Lula é vítima de um complô ímpar, de uma urdidura internacional, de uma perseguição só antes vista na época em que Jesus pisou na Galileia. Seus inimigos não gostaria de sua volta ao poder porque ele governaria para os pobres. Que o digam os empreiteiros que lhe emprestavam jatinhos para viajar pelo país.

Desconectados da realidade, os petistas apostam no recrudescimento de suas ações como forma de ampliar a mobilização. Tudo o que conseguirão é ampliar o tamanho do vexame.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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