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Passo Fundo

Prefeitura revela ódio e guerra contra carros, mas seu estacionamento está cheio de veículos

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Escolhas urbanísticas estrangulam as principais vias de acesso da cidade para dar lugar a ciclofaixas. Se você dirige um carro, azar o seu. Mas não esqueça de pagar o IPVA.

As práticas “da moda” no planejamento urbano possuem nomes modernos como traffic calming ou road diet, mas quase todas compartilham o mesmo objetivo e narrativa: livrar as cidades dos maléficos carros e devolver as ruas para as pessoas, privilegiado o transporte coletivo ou os ciclistas.

Em nome destas vertentes, dinheiro público é gasto para a realização de intervenções no trânsito que são verdadeiras aberrações, de visual duvidoso e eficácia discutível.

Passo Fundo não ficou de fora destas tendências. A nova ciclofaixa da avenida Presidente Vargas vem para sacramentar a nossa posição no grupo de cidades que aderiram ao lacre urbanístico.

Avenida Presidente Vargas antes e depois do Road Diet: uma via tomada pela ciclofaixa.

Road Diet (dieta das ruas, em uma tradução livre) significa retirar uma ou mais vias de uma avenida para dar espaço a canteiros, ciclovias, ciclofaixas ou até mesmo estacionamentos. O efeito colateral (menos carros trafegando) também é desejado pelos adeptos da técnica. Nas cidades onde os prefeitos adotaram estas alternativas, sobraram críticas de grupos organizados que apontaram outros efeitos danosos: lentidão, desvio de trânsito para ruas laterais (sem estrutura para suportar o tráfego) e problemas para veículos empregados em emergências ou em situações de evacuação.

Road Diet resumida em um vídeo de 8 segundos.

Passo Fundo tem um trânsito historicamente complicado e as últimas administrações fizeram muito pouco para mudar este cenário: engarrafamentos em horários diversos e fragilidade das avenidas – um carro estacionando no centro consegue gerar centenas de metros de congestionamentos na Avenida Brasil – estão piorando ano a ano e os equipamentos não acompanham a demanda. Tudo isso em uma cidade que recolhe cifras milionárias em multas e cerca de 60 milhões de IPVA (2018).

Este cenário desolador do trânsito tem tudo para piorar, em uma cidade com alta concentração de comércio, serviços e residências na área central, atendendo os locais e também milhares de pessoas de outras cidades que aqui desenvolvem as mais diversas atividades. A “Cidade Polo” agora recebe seus vizinhos com limitações nos corredores de entrada.

É preciso reagir

Projetos urbanos duvidosos e ideológicos não são exclusividade de Passo Fundo. Em Los Angeles, na distante Califórnia, os responsáveis pelo planejamento urbano também enfiam “goela abaixo” as tendências. No sentido contrário, grupos organizados dedicam tempo para desmentir estatísticas e mostrar os prejuízos de medidas que reduzem a fluidez do trânsito.

KeepLAmoving, o grupo que combate o Road Diet em Los Angeles.

O KeepLAmoving é um grupo que representa uma coalizão de bairros na cidade de Los Angeles e luta contra a agenda anti-carro dos planejadores urbanos da cidade. Além de toda a atividade na internet, reuniões com moradores e geração de estatísticas próprias, o grupo processou a cidade de Los Angeles. Não estão de brincadeira.

Enquanto isso, em Passo Fundo, resta aos cidadãos aguardar uma nova leva de gestores que adotem medidas mais eficazes para o problema do trânsito da cidade, com criatividade e bom uso do dinheiro público. Desde muito cedo a Administração atual declarou que era contrária à construção de grandes obras e tentou doutrinar as pessoas com bicicletas e pinturas no chão. Que tenhamos mais sorte na próxima.

PS. Fica a curiosidade: quantos secretários(as) usam a bicicleta para trabalhar na Prefeitura de Passo Fundo?

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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