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Passo Fundo

Toson anuncia que deixará de compor a base do governo municipal: entrevista exclusiva

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O vereador Roberto Gabriel Toson (PSD), durante o seu Grande Expediente, anunciou que deixará de compor a base política de apoio ao prefeito Luciano Azevedo (PSB). Sua fala ocorreu durante a Sessão Plenária do dia 21/11/21018, na Câmara de Vereadores de Passo Fundo. 

Conforme relatou, ainda nesta segunda-feira (19) ele havia se pronunciado sobre o assunto, pegando muitos de surpresa. Agora, porém, faz de maneira oficial. Toson disse que desde julho deste ano tem avaliado a possibilidade com o seu Gabinete, com o deputado federal Danrlei (PSD) e com outras lideranças políticas. Ainda, comunicou a possibilidade de troca de sigla para as próximas eleições. Para o vereador, sua maior motivação foi a falta de espaço para atuar em parceria com o governo municipal.

 

O vereador Luis Miguel Scheis (PDT), que já compõe o grupo de oposição na Casa como líder, fez uso do aparte para elogiar a postura corajosa de Toson, destacando que a oposição que fazem não é raivosa, mas que está apontando os problemas da atual gestão, e sempre com os olhos voltados para o interesse do Município.

Toson disse ainda que está ciente das consequências da sua decisão. Para o vereador, mesmo que isso implique na sua saída da Casa, isso se dará pela porta da frente, a mesma pela qual orgulha-se de ter entrado. 

O vereador Tchequinho (PSB) fez uso do aparte para lembrar Toson que, embora faça parte da mesma sigla do Prefeito, isso nunca foi um impedimento para as inúmeras críticas à sua Gestão. Destacou que a nova política não deve ser feita com alianças ou interesses partidários, mas para melhorar as condições de vida da população. “A política está renovando, e aqui ninguém vai ser capacho de partido”, disse. 

Entrevista exclusiva

O vereador Roberto Gabriel Toson concedeu entrevista exclusiva à equipe da Lócus. Acompanhe a seguir:

Lócus: Vereador, o senhor falou na Tribuna que sua decisão de sair da base do governo estava sendo articulada desde julho. Embora tenha destacado que não tenha sido por nenhum motivo em especial, quais são os seus pontos principais de crítica à atual gestão municipal?

Toson: Minha decisão não partiu de um caso isolado. Isso vinha sendo pensado desde julho [deste ano]. Mas, em primeiro lugar, nós queremos fazer o PSD mais protagonista. Em segundo, sou admirador da pessoa que é o prefeito Luciano Azevedo, inclusive é um amigo pessoal. No entanto, a dificuldade em manter um diálogo com a liderança do Executivo municipal [o Prefeito] tem sido um grande empecilho: há muita demora para respostas, e nesse meio tempo a população fica nos cobrando. Eu fico tentando buscar soluções para nossa cidade, mas parece que não há muito interesse [da parte dele]. Acredito que seja porque a base está inflada: nós tínhamos 18 vereadores, agora, com a minha saída, são 17. Então a situação está muito cômoda e qualquer governo na mesma situação cairia na mesma armadilha. 

L: Há comentários que o senhor está sendo cogitado a mudar de sigla para o PSDB ou para o PSL. Isso é verdade? O senhor tem conversado com as lideranças dos respectivos partidos?

T: Sim, eu fui convidado para esses partidos citados e outro. Amanhã (23/11) estarei em Porto Alegre conversando com o deputado federal Danrlei e com vereadores de municípios vizinhos e outras lideranças do PSD. O momento, no entanto, não é para isso [mudança de partido]. Estou no PSD desde 2011 e fui um dos fundadores. A minha ideia é ficar no Partido, deixa-lo forte e estrutura-lo para vim grande daqui para frente, ser mais protagonista. Mas nada está descartado. 

L: Como o seu partido (PSD) tem encarado a sua decisão?

T: Nós não tivemos ainda uma reunião do Partido, eu tomei a decisão por conta própria. Acredito que na próxima semana façamos uma reunião. Acredito que a maior parte do Partido me apoia, principalmente a parte executiva. Entretanto, algumas pessoas não gostaram da minha decisão.

L: Quais são as suas pretensões políticas para 2020? Tem planos? 

T: Eu gosto de viver um dia de cada vez. “Pretensão” não sei se seria a palavra certa. Eu tenho uma visão política e estratégica tanto da minha vida particular quanto na minha empresa, como também na Câmara de Vereadores, eu enxergo da mesma maneira lá na frente. Estou avaliando algumas possibilidades, alguns convites que foram feitos. Quem sabe eu me candidate mais uma vez a vereador, quem sabe alguma coisa maior, quem sabe nem me candidate. Não sei. Então, conforme eu falei, vou vivendo um dia de cada vez e vendo o que acontece. 

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Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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