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A preocupação com o Vírus Chinês é um exagero?

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A tentativa de contenção do Vírus Chinês está parando países ao redor do mundo. Estamos fazendo a coisa certa?

Antes que nos acusem de minimizar a situação…

Quem minimizou a situação foi o governo chinês e a Organização Mundial de Saúde (OMS), enquanto a contenção ainda era possível. Estamos apenas trazendo um senso de proporções para o debate, que é necessário tendo em vista as medidas cada vez mais desastrosas criadas por governos (em geral, muito mais para amansar a opinião pública e os órgãos de imprensa do que para atender a população). Em específico, a proibição de grande parte da atividade comercial tem sido uma das medidas mais questionadas, isso porque afeta diretamente no ganha-pão de milhares e milhares de famílias.

 

“Investigações preliminares conduzidas por autoridades chinesas não encontraram evidência de transmissão entre humanos” Organização Mundial da Saúde – 14 de janeiro de 2020.

O que todo mundo já sabe sobre o Corona Vírus:

  • O corona vírus tem origem na China e possui origem natural, pela proximidade do material genético do vírus encontrado em humanos e em morcegos;
  • Desde as primeiras semanas de notícias, a disseminação do vírus é exponencial;
  • O vírus é potencialmente letal;
  • O vírus não é só uma gripe. É dado como mais próximo de uma pneumonia severa;
  • Os grupos de risco divulgados: pessoas mais velhas, pessoas com sistema imunológico debilitado, pessoas com condições médicas crônicas, ou com histórico.

O que circula menos do que deveria?

1) Não temos informações suficientes sobre o vírus

Para John P.A. Ioannidis, epidemiologista e pesquisador, estamos passando por eminente fiasco (17/03), tendo em vista a proporção dada ao vírus.

O pesquisador afirma que não existem informações o suficiente para uma análise correta ou probabilística do percentual de fatalidades, deixando vago o risco da doença. De forma simplificada, não sabemos exatamente o que está acontecendo, mas estamos sendo enganados pela ideia de que podemos morrer agora ao contrair o vírus – mesmo que sendo improvável que isso aconteça.

A tese central é que sem dados não é possível entender a proporção do problema. Uma taxa de fatalidade inferior a 0,05%, por exemplo, é inferior a de uma gripe sazonal.  (Leia na íntegra).

Em todo o mundo, teremos pessoas que foram ou serão contaminadas pelo vírus, se recuperaram e não nem ao menos serão contabilizadas; por isso, o número de casos oficiais é sempre inferior, enquanto a estatística oficial será sempre maior.

2) E o caso da Itália?

  • A Itália superou o número de mortos da China pelas estatísticas oficiais. Mas os casos estão concentrados (11/03) na região da Lombardia, não em todo o país;
  • A taxa de mortalidade na Itália está acima de 8% (20/03), o que é muito maior do que em outros países;
  • A média de idade dos primeiros 3.200 mortos é de 78,5 anos de idade, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde Italiano;
  • 99% dos mortos tinham uma ou mais condições médicas pré-existentes;
  • A Itália já adotou medidas de prender as pessoas em casa e o Primeiro Ministro pretende ampliar a medida para além do início de abril;
  • Ainda a contabilização das fatalidades na Itália vem sendo questionada.

3) Em comparação com outras doenças

Para colocar em perspectiva, em torno de 5 mil americanos morrem de gripe comum todos os anos. Globalmente, os números estão entre 290 mil até 650 mil pessoas mortas por gripe sazonal.

De abril de 2009 à abril de 2010, 60 milhões  americanos foram infectados pelo H1N1 (sim, SESSENTA MILHÕES), 274 MIL foram hospitalizados e quase 13 mil pessoas morreram.

Onde estava o pânico naquela época? E será que estamos perdendo o senso das proporções graças ao excesso de informação?

4) A campanha “fique em casa!” ajuda?

“Achatar a curva” é uma tentativa de diminuir a proliferação do vírus. Sem o isolamento, as pessoas ficariam doentes todas ao mesmo tempo e criariam um caos nos hospitais (o que aconteceu na Itália).

Mas quando o remédio fica pior do que a doença?

Como sugere o pesquisador John P.A. Ioannidis em sua crítica,  não sabemos se as medidas serão efetivas para o controle da doença. Por quanto tempo essa solução pode ser adotada? Qual o critério de tempo já que a criação de vacinas pode durar meses ou anos?

Ficar preso em casa pode não frear a doença

É o que afirma em vídeo, o Deputado Osmar terra, gestor público responsável pelo enfrentamento durante a epidemia do vírus H1N1.

“Tem uma campanha na internet, dizendo ‘fique em casa, não saia de casa’. Eu quero dizer que isso não vai interferir na evolução da epidemia. Suspender aula não muda a evolução da epidemia. Eu tenho trabalhos publicados, são cinco trabalhos se não me engano, em todas as pandemias que ocorreram, principalmente nas últimas, sobre suspensão de aulas e resultado da evolução da pandemia. Não adianta nada. Isso é muito mais para o gestor dizer que está fazendo alguma coisa, do que para ajudar a população” (Osmar terra, em discurso na câmara)

5) Ações que comprovadamente ajudam

  1. Distanciamento social: evidentemente que manter distância de alguém infectado ajuda;
  2. Uso de máscaras (gráfico abaixo);
  3. Lavar as mãos e higieniza-las com álcool  gel.

 

Número de casos vs Uso de máscaras ao longo do tempo

O que precisa ser feito?

Nossos governantes, ao ouvirem falar que o distanciamento social poderia conter o vírus, tornaram a medida obrigatória para toda a população. E por que não apenas a população em grupos risco? É o que sugere Thomas Friedman em matéria para o New York Times.

Precisamos entender que o Estado, na grande maioria dos países, fracassou na contenção do vírus – e continuará fracassando. Não há a menor possibilidade de que os governos, em qualquer esfera (Federal, Estadual ou Municipal), consigam controlar significativamente a disseminação do vírus. Precisamos admitir isto.

Agora, para tentar reverter a situação, os governos podem piorar a situação. No lugar fornecer máscaras para a população, melhorar a infraestrutura, aumentar o número de testes para o vírus, ou  aumentar o número de respiradores em hospitais, eles decidem, de forma desesperada, parar praticamente toda a atividade empresarial do país por meio de decretos, os quais já estão diretamente aumentando as taxas de desemprego.

Quantas semanas teremos ainda até que o desemprego e a falta de renda se torne o problema número UM das cidades atingidas pela calamidade dos maus gestores? Certamente serão poucas.

O Brasil não pode parar por conta do vírus. A taxa de mortalidade segue caindo conforme os dias passam – e novas informações chegam. O Brasil irá superar essa crise, mesmo que lentamente.

 

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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