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Educação

O único fascismo é o da esquerda: um exemplo aplicado à Universidade de Passo Fundo (UPF)

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Circula um vídeo da PragerU, publicado em 4 de dezembro de 2017 no Youtube, no qual Dinesh D’Souza, autor da obra “The Big Lie”, explica por que todo presidente americano republicano, desde 1970, tem sido chamado de fascista. O novo sentido dado ao termo não passa de uma boa ironia para alguns; no entanto, não é de todo errado se pensar que é fruto de um analfabetismo funcional que vai devastando geração após geração de universitários.

O vídeo do qual falamos acima pode ser visto no link a seguir, já com legendas em português, numa trabalho realizado pelos Tradutores de Direita. Veja:

https://www.youtube.com/watch?v=uYsVYHWCOvk

“Ele é um fascista!”. Sim, isso é aquele tipo de frase pronta que todo esquerdista vomita entre alocuções públicas ou textos ofensivos nas redes sociais. Eu, autor deste texto, quando realizei a primeira denúncia dos crimes que estavam sendo cometidos com a exposição “Queermuseu”, fui taxado disso por um sem-número de professores universitários e seus alunos. Se você clicar neste link, poderá acompanhar o artigo que gerou toda essa confusão – para alguns, porque para mim foi a denúncia de uma cadeia de crimes em curso se valendo de exposições de arte para a sua aceitação (Para citar outro exemplo, leia o artigo “Simulação de sexo na presença de crianças em peça teatral: é verdade e diretor virá ao Brasil“, de Jesael Duarte). Retorno a esse episódio porque fui taxado de fascista (na verdade essa foi uma ofensa sutil em comparação com as demais), isso porque atribuir o termo fascista a alguém conservador seria o mesmo que chamar de Camões de “um bom brasileiro” só porque escreveu em língua portuguesa – ou seja, não tem absolutamente nada a ver uma coisa com a outra, um erro dos mais grosseiros ao qual poderia ser vinculado a uma pessoa.

Os grandes difusores das ciências humanas que tomaram contas das universidades e das demais instituições de ensino já não são capazes de enfrentar a realidade: eles atribuem à Direita o termo fascista. Nesse jogo de acusações, muitos são vítimas de tolos que deturpam diariamente a linguagem, travestidos de um discurso empostado e de muita cabotinagem acadêmica. Então esse coro de desmiolados vociferam contra todos aqueles que “ousam” ignorar suas demandas sexuais e sociais: “Fascistas: não passarão!”.

Entretanto, o termo está sendo empregado para adjetivar qualquer grupo de Direita. Vou mostrar uma situação recente na Universidade de Passo Fundo a seguir. Mas antes será preciso responder a uma questão: quem é o teórico do fascismo? Por que seu nome é desconhecido dos livros de história? E digo isso porque, ao abrir um livro qualquer de história, a única menção que é feita ao fascismo está relacionada com as ditaduras de Mussolini e de Hitler, que foram governos de esquerda (Não, na verdade foram de “extrema esquerda”, porque de “extrema direita” nunca se ouviu falar, sendo puro flatus vocis). 

Pois bem, o teórico do Fascismo foi Giovanni Gentile, nascido em 1875, sendo considerado um dos filósofos mais influentes da primeira metade do século XX. Lembre-se de que, quando dizemos “influentes”, apesar de o termo dar uma conotação positiva, é outro tipo Karl Marx destruidor de cérebros.

Gentile acreditava haver dois tipos de democracia, estas diametralmente opostas: (1) a democracia liberal, um modelo que vemos hoje nos Estados Unidos, centrada nos valores dos indivíduos; (2) a outra, a que Gentile tinha como a “verdadeira democracia”, seria aquela na qual os indivíduos teriam seus interesses individuais subordinados ao Estado.

O fascismo de Gentile é aquele que apela às identidades nacionais. Por isso, que fique claro, valendo-me das palavras de Dinesh D’Souza: “Fascistas são socialistas com uma identidade nacional”. Como podem chamar a Direita de nazista, quando o Nazismo vem da junção das palavras Nacionalismo+Socialismo (nacional socialista)? A esquerda não pode dar voz a um dos seus maiores teóricos porque isso seria reconhecer a própria estupidez: o único fascismo que existe é o da Esquerda!

Depois dessa breve introdução, vamos tratar do assunto na prática. Recentemente o Programa de Pós-Graduação de História da UPF estava organizando um evento que contaria com a ilustre presença de Werner Schünemann para falar sobre “Fascismo”. Veja o cartaz abaixo:

Uma coisa é certa: eles não fariam um evento para dar o nome aos bois. Seus defensores poderão dizer o contrário, mas só pelo fato de, em pleno período eleitoral, elaborar o cartaz em que o único candidato da Direita é apresentado como “Hitler”, mostra a verdadeira função do evento.

Algumas pessoas entraram em contato com a Instituição. Alguns inclusive ameaçaram de processo, porque isso além de uma prova da burrice dos seus organizadores, que não sabem qual é a origem do fascismo, estavam injuriando um candidato a Presidente da República.

Werner recentemente chamou de covarde Jair Bolsonaro por não participar dos debates eleitorais. Ele só se esqueceu de dizer que Lula também no seu tempo não participou de debates, mas por uma razão completamente diferente: ele sabia que as eleições já estavam ganhas. Só que Bolsonaro, ao contrário do que uma leva de esquerdistas vem dizendo por aí, não participou dos debates porque sofreu uma tentativa de assassinato por um psolista. Os esquerdistas ainda insistem que o criminoso agiu por conta própria, só não explicou como, logo após a sua prisão, já estavam a postos quatro advogados para defendê-lo. (Mas o que podemos esperar de um partido cujo candidato a Presidente é um cangaceiro imobiliário?)

Werner Schuneman chama Bolsonaro de covarde nas redes sociais. Talvez ninguém tenha lhe avisado do atentado sofrido pelo agora Presidente eleito.

A instituição fez uma série de notas atrapalhadas sobre as demandas da comunidade. Não pediu desculpas, não explicou a verdade, e muito provavelmente mantenha os responsáveis nos seus quadros institucionais, mostrando que não tem qualquer comprometimento com a difusão de conhecimento.

 

 

Agora, as notas de cancelamento do evento, que também ocorreram em seguida:

O docente, não satisfeito, fez a seguinte publicação no seu facebook em 17/10/2018:

Bolsonaro como nazista.

 

Para o professor universitário, ao apoiar Bolsonaro, Ronaldinho tornou-se um traidor do movimento negro. Quem são os verdadeiros fascistas que atacam a liberdade de expressão?!?

 

A UPF, por meio da sua Assessoria de Comunicação, publicou, no dia 17/10/2018, a seguinte orientação à comunidade acadêmica:

Diante do momento eleitoral do país, marcado pela suscetibilidade a situações de animosidade, a Reitoria  da Universidade de Passo Fundo (UPF) e a Fundação da Universidade de Passo Fundo (FUPF) e suas mantidas Centro de Ensino Médio Integrado e do Centro de Línguas (Integrado/UPF Idiomas), em conjunto com os diretores de unidades acadêmicas e dos campi, com base em normativas institucionais (Art. 177 e Parágrafo único do Art. 156 do Regimento Geral e Resolução 1/2012/FUPF), comunica que não está autorizada, nos espaços da UPF, a realização de atos públicos de conotação político-partidária e de qualquer ação que comprometa a segurança e a convivência pacífica na Instituição.

Até agora, a Universidade não respondeu às demandas encaminhadas pela comunidade à sua Ouvidoria. Em contato com o PPGH, nem sequer os e-mails foram respondidos. Uma coisa é certa: a classe universitária, assim como a artística, sabe que os tempos de hegemonia esquerdista acabaram. Quando a educação for passada a limpo, vai ficar claro o que já não é dúvida para muitos: as universidades têm agido como verdadeiras entidades estelionatárias, pois além de impedir que os alunos conheçam a verdadeira face do fascismo, estes são abandonados no mercado de trabalho sem qualquer capacidade de exercer a sua profissão. 

Educação

Como Georgina Rosado se tornou a primeira escola cívico-militar de Passo Fundo

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Rafaela Branco*/Cesar Augusto Cavazzola Junior

Entenda o que muda no educandário que receberá o modelo

Recentemente, Passo Fundo recebeu a notícia de que, em breve, contará com uma Escola Cívico–Militar. O educandário escolhido foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental Georgina Rosado, localizada no bairro Lucas Araújo.

De iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. A proposta visa melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas, baseando-se no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares.

As Escolas Cívico-Militares (Ecim) são escolas públicas regulares estaduais, municipais ou distritais que aderirem ao Pecim. O Decreto nº 10.004, de 5 de setembro 2019, instituiu o Programa, cuja gestão será alcançada por meio de ações destinadas ao desenvolvimento de comportamentos, valores e atitudes, com vistas ao desenvolvimento pleno do aluno e ao seu preparo para o exercício da cidadania.

Logo que a proposta foi apresentada pelo governo, a equipe da Lócus publicou a matéria “650 municípios já manifestaram interesse de aderir à Escola Cívico-Militar”, em 2019, texto que apresenta, em linhas gerais, os fundamentos do modelo.

Também noutra matéria, publicada em março de 2020, foi noticiado que o MEC definira as 54 instituições de ensino que iriam implementar o projeto-piloto das escolas cívico-militares em 2020, espalhadas por 22 estados e pelo Distrito Federal, para promover um salto na qualidade educacional do Brasil. A lista foi divulgada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, no final de fevereiro daquele ano. No estado do Rio Grande do Sul, cinco escolas foram contempladas na ocasião:

  • Alvorada: Escola Est. de Ensino Médio Carlos Drummond de Andrade
  • Caxias do Sul: Escola Estadual de Ensino Médio Alexandre Zattera
  • Alegrete: Instituto Estadual Osvaldo Aranha
  • Bagé: Escola Municipal Cívico Militar de Ensino Fundamental São Pedro
  • Uruguaiana: EMEF Do Complexo Escolar Elvira Ceratti – CAIC

Em Passo Fundo, a discussão sobre o assunto ganhou coro nas vozes dos vereadores Ada Munaretto (PL) e Nharam Carvalho (DEM). Em 20 de agosto deste ano, um debate acalorado sobre o tema reverberou na tribuna da Câmara de Vereadores de Passo Fundo. Nharam Carvalho (DEM) criticou os ataques realizados por sindicatos e grupos de professores ao modelo de escola cívico-militar, já em curso no Brasil. Relatou que, em pesquisa própria realizada com famílias, foi unânime o posicionamento favorável à implementação do modelo. De acordo com o parlamentar, a proposta resgata valores patrióticos que as escolas deixaram de seguir. Além disso, a disciplina instituída aos alunos é alvo de muitos elogios, com mudanças de postura significativas por parte dos alunos. Ada Munaretto (PL) disse já ter visto inúmeros depoimentos de professores e diretores dessas escolas, nas quais os problemas de disciplina e aprendizagem foram solucionados a partir da ordem estabelecida. Para ela, as críticas não fazem sentido e são infundadas. Vereadora Eva Lorenzatto (PT) atacou o modelo, sugerindo que se fizesse um plebiscito sobre o tema para a população decidir. Rodinei Candeia (PSL), citando a situação com o Estatuto do Desarmamento, rebateu: “Vereadora, o seu partido não é exemplo em matéria de plebiscito. Em relação ao desarmamento, ignorou solenemente a vontade popular. Plebiscito, para vocês, é apenas quando os seus interesses são atendidos”.

Na Sessão do dia 19 de agosto de 2021, Ada Munaretto (PL) anunciou que a Escola Municipal de Ensino Fundamental Georgina Rosado, no Bairro Lucas Araújo, teria modelo cívico-militar implementado. A proposta foi aprovada por 100% dos membros da comunidade escolar.

O projeto a ser implantado em Passo fundo é o estadual, de autoria do deputado estadual tenente–coronel Zucco. O modelo já foi implantado em 25 municípios do Estado, e prevê, entre outras coisas, a gestão compartilhada entre a Secretaria da Educação e a de Segurança Pública. Já a gestão pedagógica, é de responsabilidade de pedagogos e demais profissionais da área da Educação.

Vereadora Ada Munaretto (PL), em reunião com o deputado estadual tenente-coronel Zucco, no mês de fevereiro, na Assembleia Legislativa do RS.

No entanto, as Escolas Cívico-Militares não são todas iguais. Em algumas unidades, há a Associação de Pais e Mestres, por meio da qual os responsáveis podem fazer a doação de algum valor para auxiliar no custeio dos itens, mas a contribuição é voluntária. As Escolas Cívico-Militares são sempre gratuitas, e o projeto estadual, o qual será implantado no município, é implantado em escolas municipais.

O processo para viabilizar a implantação na Escola Georgina Rosado partiu da vereadora Ada, que, no início do ano, entrou em contato com a diretora, Elizete Flores, e apresentou a proposta. Elizete então inscreveu a Escola para concorrer.

Em fevereiro, Elizete Flores, diretora da Escola Georgina Rosado, quando foi assinado o protocolo de intenção do educandário em adotar o Programa Cívico – Militar, ao lado da vereadora Ada Munaretto.

Anterior à inscrição da Escola na Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), demonstrando interesse em receber o modelo, foi realizada uma Audiência Pública com a comunidade escolar, onde foram esclarecidos diversos pontos referentes às ECM. De acordo com Elizete Flores, o modelo foi aprovado por unanimidade dos professores, pais e comunidade em geral. Posterior a isso, o prefeito Pedro Almeida encaminhou o interesse da Escola à SEDUC.

Conforme Ada, a possibilidade de trazer a Escola Cívico-Militar também foi possível a partir da indicação do modelo na Lei Orçamentária de 2022, aprovada recentemente na Câmara Municipal de Vereadores.

“A Escola Cívico-Militar é um compromisso de campanha alcançado. Logo no início do nosso mandato, estivemos em Porto Alegre em reunião com o deputado Zucco, após, conversamos com a Escola e aprovamos na LOA. Estamos muito felizes com a contemplação da Georgina Rosado”, declarou a vereadora.

O bairro Lucas Araújo, onde a Escola está localizada, é habitado por militares, filhos e famílias de militares, o que facilitou o entendimento e a aceitação por parte daquela comunidade.

Estão entre as principais ações estabelecidas pelo modelo Cívico-Militar, a presença de monitores militares da reserva, nas áreas comuns da Escola como corredores e áreas abertas. Os monitores não interferem no ensino pedagógico e dentro das salas de aula, sendo que, uma das funções da monitoria é a disciplina, ressaltar a importância dos valores como civismo, amor à pátria e respeito, entre outros. Os monitores serão escolhidos por meio de um processo seletivo e deverão cumprir uma soma de pontos para alcançarem a aprovação.

Outras escolas de Passo Fundo já demonstraram interesse em adotar o modelo, mas ainda não há nada oficial.

 

*Rafaela Branco é jornalista, a quem a equipe da Lócus Online agradece pela colaboração

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Educação

Casa de ferreiro…

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Por melhor que sejam as intenções dos professores, o uso dos celulares em aula é um verdadeiro convite à distração, ainda que possibilitem maior interatividade e inclusão digital. Cada dia fica mais claro que um uso mais ponderado e atento da tecnologia digital dentro das escolas é uma necessidade, e não um obstáculo ou retrocesso.

A pandemia de 2020 forçou escolas, professores e alunos a se adaptarem a uma nova realidade de ensino, mediada totalmente pelo ambiente digital. Muitas escolas e professores se viram na obrigação de adquirir e desenvolver competências digitais, antes não priorizadas. Aulas online, utilização de plataformas digitais, manejo de aparelhos, câmeras e microfones se tornaram forçosamente aparatos educacionais. As circunstâncias impuseram ações necessárias, para o bem ou para o mal.

Muitas instituições, contudo, enxergaram nessas circunstâncias uma possibilidade para assumir de vez as possíveis vantagens que a tecnologia digital pode, enfim, trazer à educação. Inserção de material didático digital, atividades, exercícios e provas digitais, tarefas de casa online, tudo isso acabou sendo adotado por muitas escolas como o modus operandi, mesmo com o retorno das atividades ao sistema presencial. Mas, sobretudo, o uso de dispositivos digitais, como o celular, se tornou uma prática comum e intensificada dentro de sala de aula, sob o usual e conhecido argumento de que a educação deve acompanhar as novas tendências da sociedade. Da necessidade passamos a aceitar novas práticas.

Visto de fora, possivelmente muitos acreditam que a utilização de celulares e tablets em aula pode ser um fator de diferenciação escolar, seja por tornar as coisas mais interativas e atraentes, seja por ser uma forma de dialogar, seja por despertar o interesse dos jovens desta geração. Afinal, essa é uma geração de nativos digitais hiperconectados, muitos dirão.

Mas, então, por que os CEO’s das grandes empresas de tecnologia digital (como Apple, Google, e-Bay, Uber, Microsoft e Snapchat) colocam seus próprios filhos em escolas onde o uso dos celulares, tablets e computadores é restringido ou simplesmente proibido? Por que as escolas de elite mais procuradas do Vale do Silício, epicentro digital no Ocidente, priorizam o uso do velho lápis, borracha e papel, sem tela digital alguma? Por que grande parte das famílias desses CEO’s restringe absolutamente o uso de aparelhos digitais mesmo em suas próprias casas?

Como já mostrei em artigo anterior aqui na Lócus, o grau de dependência que o uso abusivo e recreativo dos celulares causa entre os jovens é muito alto. Tanto pelo aspecto fisiológico e neurológico (causando um real vício comportamental), como pelo aspecto psicológico e cognitivo (causando uma diminuição na capacidade de concentração e aumento da ansiedade), o uso abusivo dos celulares já é um problema a ser considerado a nível clínico e patológico. Cada vez mais, estudos mostram os impactos negativos causados pelo uso frequente e sem ponderação dos celulares em aula. Os CEO’s das Big Techs sabem precisamente disso.

Diante de um cenário em que a necessidade impôs a rendição a telas, muitas escolas acabaram por depositar suas fichas de redenção no investimento em tecnologia digital, firmando contratos com programas e plataformas, fornecendo notebooks e tablets aos seus jovens alunos ou incentivando o uso dos recursos digitais em sala de aula. No entanto, há uma lição a ser tirada das escolas no Vale do Silício. Todo frenesi tecnológico em educação, advindo ou não da necessidade, requer prudência. Um jovem que tenha a ocasião de utilizar um celular ou notebook para realizar alguma atividade online em aula estará à mercê da navegação irrestrita e das notificações que não cessam de aparecer em sua tela. O esforço para concentrar-se normalmente é dobrado, a atenção é multifacetada e a distração é impulsionada.

Por melhor que sejam as intenções dos professores, o uso dos celulares em aula é um verdadeiro convite à distração, ainda que possibilitem maior interatividade e inclusão digital. Cada dia fica mais claro que um uso mais ponderado e atento da tecnologia digital dentro das escolas é uma necessidade, e não um obstáculo ou retrocesso.

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Cultura

Colunista da Lócus é coautor de obra sobre nacionalismo e direito internacional

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O livro “Nacionalismo em Perspectiva” será lançado no dia 3 de dezembro

A Escola Superior de Advocacia da Ordem gaúcha (ESA/RS) e o Grupo de Estudos em Direito Internacional e Migratório da ESA-OAB/RS lançarão, no dia 3 de dezembro de 2021, o e-book “Nacionalidade em perspectiva: estudos comparados à luz da experiência brasileira, europeia e possíveis reflexos nas políticas migratórias”.

Cesar Augusto Cavazzola Junior, colunista da Lócus, escreveu o capítulo “ASPECTOS GERAIS DA LEI DE MIGRAÇÃO”, o qual destina-se a apontar aspectos gerais da Lei nº 13.455, de 24 de maio de 2017, conhecida como Lei de Migração, publicada durante o Governo Temer, regulamentada pelo Decreto nº 9.199, de 20 de novembro de 2017, que revogou a Lei nº 818, de 18 de setembro de 1949, também a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, conhecida como Estatuto do Estrangeiro. A intenção, portanto, limita-se no reconhecimento e alcance do novo texto, desconsiderando – sem negar a importância, contudo – a abordagem crítica ou revisão bibliográfica acerca do tema.

O lançamento terá transmissão no Portal da ESA e também no canal do Youtube da Escola, a partir das 14h.

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