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Passo Fundo

Concurso CODEPAS 2019: o Estado inchando bem na sua cara

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Empresa pública do município de Passo Fundo lança concurso para contratar até mesmo fiscais de estacionamento, operando de forma mais cara onde nem deveria estar atuando diretamente

Imagine uma empresa pública criada em parte para, declaradamente, competir com empresas privadas no município na área do transporte de passageiros e, de quebra, coletar lixo das ruas e ainda fiscalizar estacionamento. Esta é a CODEPAS, estatal que já foi assunto aqui na Lócus no texto CODEPAS, a experiência estatal em transporte público na cidade de Passo FundoAgora, a estrutura mantida com o dinheiro dos impostos pagos pelos passo-fundenses está prestes a inchar: um novo concurso foi anunciado para contratar, via CLT, novos funcionários. 

As vagas são para: Auxiliar de Escritório, Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar de Mecânica, Auxiliar de Limpeza, Borracheiro, Caixa, Coletor de Lixo Domiciliar, Cobrador, Chapeador, Frentista, Fiscal, Monitor de Estacionamento Rotativo, Mecânico Especializado em Mecânica Pesada, Motorista de Caminhão de Coleta de Lixo, Motorista, Recepcionista, Supervisor de Estacionamento Rotativo e Técnico em Segurança do Trabalho.

Boa parte dos cargos é para cadastro reserva, mas 5 monitores de estacionamento (salário de R$ 1.117,56 + R$ 530,00 de vale-alimentação) serão certamente contratados de imediato. Segundo o edital, são atribuições do cargo Monitor de Estacionamento Rotativo:

Fiscalizar e controlar os veículos estacionados na área azul. Realizar a fiscalização e o controle de tempo, por meio de planilhas, dos carros estacionados nas vias públicas com meio fio pintadas em azul, bem como auxiliar os usuários dos parquímetros a manusear o equipamento. Preencher e aplicar tarifa de regularização.

Já o cargo de Supervisor de Estacionamento Rotativo deve realizar:

Supervisão e controle dos monitores e verificação do funcionamento dos parquímetros. Supervisionar o trabalho dos monitores de estacionamento. Manter contato via rádio com a Guarda Municipal de trânsito, informando as situações irregulares e solicitando agentes para a aplicação da multa, se for o caso. Na falta dos monitores ou havendo necessidade, deverá fiscalizar e controlar os veículos estacionados na área azul, bem como auxiliar os usuários dos parquímetros a manusear o equipamento. Preencher e aplicar a tarifa de regularização.

Quase R$ 15 mil em custos mensais – ou 20 mil veículos pagando meia hora de estacionamento só para cobrir o custo do monitoramento.

O reforço no time de cobradores também denota a falta da bilhetagem eletrônica, historicamente travada por burocracias e questões judiciais, na esperança em uma futura licitação do transporte público na Cidade (que terá uma indecente reserva de mercado para a própria CODEPAS).

Aquele velho fenômeno da discurso sobre a situação nacional versus firmeza de propósitos dentro do próprio município é evidente no caso da CODEPAS. É mais fácil ouvir de um político local com intenções de lucro na onda da nova direita a repetição de bordões do tipo “privatiza tudo” e “vendam os Correios” do que declarações firmes e fortes sobre a atuação da estatal, sua redução de atribuições e até mesmo a completa extinção, com o argumento matador sobre a intromissão da prefeitura em assuntos da iniciativa privada. Na equação, a perda imediata de votos em segmentos do funcionalismo público e seus familiares e até mesmo protestos daqueles que defendem categorias sustentadas por impostos apenas por sinalização de virtude.

Não seja enganado por políticos que andam mamando na onda da direita liberal na economia e conservadora nos costumes que dão uma banana para os eleitores conquistados, logo depois da vitória na urna.

Portanto, fica o aviso: a máquina pública está inchando ao vivo e à cores, bem na nossa cara. Que a abertura deste edital seja uma porta de entrada para a discussão pública sobre as vantagens e desvantagens de todos nós estarmos no negócio de ônibus, lixo e parquímetros, sem chance de saída.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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