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Passo Fundo

Scheis sobre a saúde: “Prefeito tem um arquivo de promessas não cumpridas”

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O vereador Luiz Miguel Scheis (PDT), na Sessão Plenária do dia 13/05/2019 da Câmara de Vereadores de Passo Fundo, usou a tribuna para criticar a situação da saúde no Município, sobretudo no que tange às promessas não cumpridas pelo prefeito Luciano Azevedo (PSB) relacionadas à pasta. 

Na Casa, há vereadores com a intenção de concorrem a Prefeito nas próximas eleições, como foi lembrado por Luiz Miguel, momento em que, oportunamente, disse para os demais parlamentares que evitem fazer promessas que não poderão ser cumpridas, como ocorre com o atual prefeito. “Na vontade de ganhar o voto da população, não se deve prometer hoje o que não poderá ser cumprido amanhã”, destacou. 

Uma das promessas do prefeito Luciano Azevedo foi “exames e consultas em até 24 horas”, o que nunca foi possível de ser cumprido. Para Scheis, que é um crítico da atual secretária de saúde do Município, a responsável pela pasta lida com dois problemas imediatos: foge das explicações por “questões ideológicas” e por incompetência. 

Para esclarecer a situação, em quatro oportunidades a Secretaria da Saúde foi alvo de duras críticas pelos parlamentares. Em 12 de dezembro de 2018, publicamos a matéria “Passo Fundo perde mais de um milhão de reais em repasses por culpa da Secretaria de Saúde“, na qual o vereador Rufa (PP) informou que havia sido publicado no Diário Oficial da União a suspensão de recursos destinados aos CAPS de várias cidades, inclusive Passo Fundo. No total, conforme consta no DOU, o Município deixou de receber R$ 1.259.955,00. 

Durante a Sessão Plenária do dia 12/12/2018, na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, muitas críticas foram feitas pelos vereadores pelo tratamento que o Poder Executivo Municipal tem dado à saúde. Para os vereadores, trata-se de um verdadeiro caso de negligência e desrespeito com os passo-fundenses. O assunto foi discutido no texto “Vereadores criticam a situação da saúde em Passo Fundo“, publicado no dia 17 de dezembro de 2018.

O vereador Luiz Miguel usou a tribuna na Sessão Plenária de 20/02/2019 para voltar ao assunto e disse:“Eu não entendo como essa Secretária de Saúde incompetente se mantém no cargo”. 

Por fim, uma bastante recente. Na Sessão do dia 10/04/2018, Scheis fez uma leitura de recente postagem nas redes sociais do vereador Saul Spinelli (PSB), um dos parlamentares que compõe a base da gestão de Luciano Azevedo, criticando a situação da saúde municipal. De acordo com a denúncia de Spinelli, até mesmo para os parlamentares da base é difícil ter acesso a informações quando ligam para a Secretaria, sendo informado, muitas vezes, que a secretária Carla Beatriz Gonçalves, que é professora universitária, está lecionando em horário de expediente.

Vale lembrar que a secretária de saúde de Passo Fundo é Carla Beatrice Gonçalves, professora de saúde coletiva dos cursos de Farmácia e Medicina da Universidade de Passo Fundo.

Nos dados apresentados pelo Município, há a carga horária dos CAIS, mas não o número de médicos que estão em atuação. Para Scheis, a informação é imprescindível para os parlamentares, destacando que a função deles é a de fiscalizar os atos da Administração Pública Municipal: “Foi para isso que a população nos elegeu. Se fosse para dizer amém para tudo, não era preciso existir a Câmara de Vereadores”, apontou. Em março deste ano, houve a contratação de 77 médicos no Município, momento em que o Prefeito fez uma coletiva de imprensa para publicizar a medida. Para Scheis, isso dá a entender que há médicos disponíveis, mas não é uma verdade: “Quem ouve e quem lê, no outro dia está lá no CAIS [procurando os médicos]”. 

Vídeo com a fala do vereador

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Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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