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Passo Fundo

Quem viaja com o seu dinheiro? O ranking das diárias em Passo Fundo (2019)

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Chegou aquela época do ano em que apontamos os maiores gastadores de diárias no Município e alguns respondem que foi “para trazer emendas”. Confira.

Desde 2017, a Lócus compila dados sobre diárias emitidas no município de Passo Fundo, para funcionários de todos os vínculos na Prefeitura e Câmara de Vereadores. O primeiro levantamento também mostrou um pouco do histórico da prática e o comportamento dos viajantes.

Quem viaja para fora de Passo Fundo, como nas tradicionais idas a Brasília para encontro com deputados, ministros e afins, já tem passagem e estadia compradas. A diária serve apenas como um extra.

Ranking das Diárias 2019: os números.

Ranking das Diárias 2019

O TOP 3 das diárias.

No mesmo período de análise dos artigos anteriores (novembro a agosto), a medalha de ouro dos gastos com diárias foi para o vereador Patric Cavalcanti (DEM), com R$ 10.149,36 recebidos. Depois de 5 motoristas (que ganham diárias no exercício da função direta), vem o vereador Luís Fernando Rigon (PSDB), presidente da Casa, com R$ 5.825,23. Na medalha de bronze, já fora dos “10 mais” das diárias, o vereador comunista Alex Necker (PCdoB), com R$ 5.217,04.

Acima, os 30 nomes que mais receberam valores em diárias no período. Distante, o prefeito Luciano Azevedo foi mais caseiro no período, retirando apenas R$ 3.263,04. Destaque no Executivo só a secretária de saúde Carla Beatrice Crivellaro Gonçalves, com R$ 4,2  mil.

Os gastos, ano a ano.

No ano de 2017 – quando a Lócus começou a divulgar estes dados – foram gastos (arredondando) R$ 324 mil em diárias. Em 2018, o valor baixou para R$ 300 mil e 2019 até o momento já custou aos cofres públicos R$ 201 mil. No mesmo período do ano anterior, foram pagos R$ 217 mil. Os números estão baixando no geral, um bom sinal.

Todos os dados foram retirados do sistema de transparência da Prefeitura de Passo Fundo.

A defesa

Em outros levantamentos da Lócus sobre diárias, alguns vereadores tiveram reações adversas, por conta da divulgação de um dado que é público. Um argumento recorrente é o de que viajam para “buscar recursos” para Passo Fundo. Há o que se discutir sobre esta narrativa e o eleitor pode perguntar para o seu vereador: primeiro, se ele buscaria estes recursos e tratativas sem o recebimento das diárias (não esqueçam que passagem e estadia já são pagas); segundo: se o vereador paga almoço, jantar, táxi e despesas correlatas da viagem e devolve o que não gastou; e terceiro: o nobre edil participou de algum evento do partido ou questão particular enquanto viajava em nome do Município? É um bom começo para discussões mais adultas na internet ou, melhor ainda, nas visitas aos gabinetes e presença em sessões.

Resta a você, eleitor, ser convencido pelos argumentos do vereador (ou prefeito, no caso de liberação de CC ou o próprio para viagens) ou, na próxima eleição, votar em um candidato que faça o mesmo ou mais, sem pegar as diárias. Dinheiro que, no final, vira uma espécie de “décimo quarto” do político.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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