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Uma resposta para os nossos vereadores

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Publicamos recentemente o artigo “Dá zero pra ele: Corrigindo o português de Projeto de Lei do município de Passo Fundo” (http://www.locusonline.com.br/2017/07/17/da-zero-pra-ele-corrigindo-o-portugues-de-projeto-de-lei-do-municipio-de-passo-fundo/), no qual apontamos muitos dos erros de língua portuguesa contidos no Projeto de Lei n. 30/2017, do vereador Rudimar dos Santos, projeto que institui o “Programa de Regularização Fundiária de Interesse Social” no município de Passo Fundo.

Ocorre que na SESSÃO PLENÁRIA (19 07 2017 2), o vereador comentou o artigo, que pode ser acompanhado no link a seguir: https://youtu.be/OPe42IAvsek. Para facilitar, acompanhe a transcrição das palavras do vereador Rudimar:

’Esses dia até que botou numa matéria que nós temo precisando voltar pra escola por erro de português, vereador Patussi. Eu até fico bem tranquilo com o cara ali: não fui eu que fiz o Projeto, foi a nossa Casa. Aí o cara bota num site aí que tem erro de português. Meu Relator foi o Mateus Wesp, que é professor de Direito, né, vereador Mateus? Aí o cidadão vai lá e diz que tem erro de português o Projeto. Nós não ia vê que tinha erro de português ali? Eu acho que vou chamar o cidadão pra vim aqui dá uma explicação pra nós onde é que ele viu os erros de português ali. Brigado, senhor Presidente.” (sic)

De forma alguma foi a intenção do artigo realizar qualquer crítica direta ao vereador, mas, por conta da resposta até bem humorada, é preciso comentar alguns pontos da sua fala – que já contém muitos erros, mas isso eu deixo por conta do leitor.

1) Claro que alguns erros de ortografia sempre passam na prática. Hoje todas as pessoas são obrigadas a lidar com grandes volumes de informações e trabalhos; no entanto, isso está longe de ser uma boa justificativa. É preciso saber que quem não compreende bem a linguagem pode ser facilmente enganado, caindo numa conversa relativista, capaz de deturpar a realidade em que vive;

2) Quem comete muitos erros não possui o domínio da linguagem. Se não possui o domínio da linguagem, é impossível relatar com precisão aquilo que se encontra diante de seus olhos. Não são poucos os sujeitos que acabam enlouquecendo ao longo de suas vidas por conta de muitos problemas que são incapazes de descrever. E isso apenas acontece porque se descuidou da compreensão da linguagem;

3) Ninguém exige que a comunicação verbal seja impecável: na prática, muitos erros são tolerados por conta das circunstâncias. Mesmo assim, os erros na fala do vereador colocam os seus cidadãos em choque, pois a Câmara de Vereadores é um ambiente formal – ou ao menos deveria ser;

4) O vereador disse que o Projeto não é dele, mas da Casa. Então ele submeteu um projeto de lei que irá gerar muitos custos para o bolso da população de Passo Fundo sem nem ao menos ler?!?;

5) Entretanto, o vereador Rudimar afirma ter ligo o Projeto, mas que não encontrou erros de português: isto é, infelizmente, uma prova de que precisa voltar para a escola.

Vereador, ou o senhor não leu o Projeto ou não sabe ler: as consequências são sérias! O que mais entristece é saber que erros grosseiros de língua portuguesa hoje passam despercebidos, e aqueles que são corrigidos acabam se sentindo ofendidos pelos apontamentos. Como será possível construir um país melhor quando as pessoas que deveriam proteger a população são as primeiras a ignorar as suas falhas?

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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