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SOBRE O DESABAFO DO CORONEL DA BRIGADA MILITAR

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A TV Costa Doce registrou a entrevista feita com o Coronel Quadros, da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, em vídeo que tem circulado na internet.
O Coronel revela que, após operação de inteligência minuciosamente preparada, a Polícia Militar prendeu uma quadrilha que transportava armamento proibido e munição militar para fuzis. Dentre os criminosos, um menor de idade.
Para surpresa do Coronel, dois dias após a primeira prisão, o menor é preso novamente, com pistolas austríacas Glock e munição .556 e .762. Em desabafo, ele reclama do Juiz de Infância e Juventude e do Promotor de Justiça responsáveis pela soltura do perigoso menor e dos riscos que isso traz para a sociedade.
Menciona que a Polícia Militar tem feito um trabalho de qualidade, mas que a sociedade tem de cobrar do Judiciário, do Ministério Público, da Susepe e do Governo uma atuação mais comprometida com o combate ao crime.
Ele ainda menciona que a Brigada Militar não está recebendo seus salários em dia; e, mesmo assim, continua trabalhando. E que Juízes e Promotores, que recebem altos salários, ficam em seus gabinetes e ainda soltam os bandidos.
O Coronel tem absoluta razão. A finalidade básica do Estado é a garantia da segurança. Os policiais, por conta disso, jamais poderiam ter os seus salários parcelados. No entanto, o Governo do Estado prefere pagar antes e integralmente Juízes, Promotores, Defensores Públicos, Deputados e membros do Tribunal de Contas, fragilizando a defesa da sociedade, atribuindo todo o ônus da falência do Estado para os servidores do Executivo.
Sou servidor público há 30 anos, conhecendo relativamente bem todos os setores do Estado. Há poucos órgãos públicos que trabalham bem, sendo a Brigada Militar um desses.
A Brigada, apesar de todos os problemas que enfrentou nos últimos anos e estar com menos da metade do quadro mínimo de servidores, ainda tem valores claros. Assim, para que seja uma polícia de excelência, falta pouco e é possível resolver com gestão, pois o principal já possui.
Dentre as atividades exercidas pelo Estado, tenho muito claro que Segurança Pública deve ser essencialmente pública. É a razão da própria existência do Estado. Saúde pode ser privada. Educação pode ser privada. Segurança não.
A criminalidade elevada tem vários fatores. Desde os socioeconômicos até os pessoais. Mas parte do Judiciário e do Ministério Público que praticam a bandidolatria, expressão cunhada pelo Promotor de Justiça Diego Pessi, é responsável pelo alto índice de crimes praticados no Brasil. Não é possível que um sujeito preso com armas proibidas seja solto no mesmo dia. Não é possível que alguém com uma extensa ficha criminal circule impune entre nós. Passou da hora de a interpretação da lei ser a nosso favor.
Mas também é responsável o Estado, que não tem prisões apropriadas e nem uma política penitenciária apropriada. São principalmente responsáveis Deputados e Senadores que não legislam de forma competente em matéria criminal, estando presos à força de conceitos da esquerda que não se mostraram eficientes ao longo do tempo.
Temas como diminuição da maioridade penal, critérios mais rígidos para progressão de pena e critérios efetivos para prisões em flagrante e cautelares não são sequer discutidos com seriedade.
O problema é complexo e as soluções também. Mas o Estado deveria começar prestigiando a Segurança Pública e o trabalho de profissionais como o Coronel Quadros, cobrando do Judiciário e do Ministério Público uma postura mais comprometida com a sociedade, expondo aqueles que atrapalham o serviço público.
E nós temos de tentar eleger pessoas com o compromisso privilegiar o trabalho policial, de atacar esses problemas e gestores que digam claramente o que pretendem fazer em matéria de Segurança Pública quando exercerem o governo.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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