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3 anos atráson
Como um texto direcionado ao eleitorado da direita, começo pela pergunta mais óbvia de todas. Como alguém pode considerar que Jair Bolsonaro seja a melhor opção para a Presidência do Brasil?
Desconsiderando-se o tradicional besteirol arsenal de rótulos, como racista, homofóbico, xenofóbico, machista, maluco, violento – entre outros rótulos falsos atribuídos a Jair Bolsonaro extraídos diretamente do manual esquerdista Regras Para Radicais de Saul Alinsky – ainda teríamos todos motivos de sobra para votar em João Amoêdo.
Observação rápida: Se você acompanhou a última eleição presidencial dos Estados Unidos, sabe que Donald Trump foi rotulado exatamente dos MESMOS adjetivos pela esquerda americana durante a campanha. Trump e Bolsonaro são atacados por não fazerem uso do politicamente correto. Trata-se mais um exemplo do processo de Globalismo que descrevemos a seguir. Trump, um mega empresário, talvez seja mais parecido com João Amoêdo no quesito do sucesso profissional – resguardadas as proporções – foi atacado da mesma forma enquanto teve sua vida revirada. Portanto, se o João Amoêdo fosse o candidato favorito da direita, estaria passando pelo mesmo processo acusatório. Apenas teria rótulos diferentes como banqueiro, elitista, governa para os ricos, contra os pobres e o tradicional #elenao – sem a menor dúvida. Pesquise pela #NeverTrump no twitter! O rico bem sucedido é o inimigo clássico da esquerda desde Karl Marx.
Voltando ao que interessa: João Amoêdo é mais rico, mais educado, mais polido, melhor gestor, mais inteligente, mais experiente, trabalhou por mais tempo na iniciativa privada e defende as reformas e o liberalismo econômico tanto ou mais do que Jair Bolsonaro. Faltou alguma coisa?
Então, com tantas qualidades, por que não é óbvio que ele seja a melhor opção para ocupar a Presidência? Há pelo menos duas razões importantes: 1ª) O fenômeno Bolsonaro em termos de divulgação foi muito melhor sucedido; e 2ª) João Amoêdo está errado em seu diagnóstico sobre o Brasil. Alguns elementos aqui são essenciais e merecem ser ampliados.
Bolsonaro não é resultado de uma campanha de marketing desenvolvida pelo PSL. Sem pretensão de esgotar essa análise, óbviamente ele é um candidato já conhecido pelo público, como resultado de anos de mídia negativa na televisão. Ainda assim ele cresceu organicamente durante a eleição.
João Amoêdo é um produto da campanha de marketing do partido NOVO, mas não no sentido negativo do termo. o NOVO tem uma proposta fantástica de representação muito melhor do que o PSL.
Amoêdo é um candidato menos conhecido até as eleições, o voto presume confiança e não se pode confiar em alguém que você não conhece.
Dessa obviedade, muitos concluem que Amoêdo tem apenas esse elemento contra ele. Mas parte do apoio crescente e direcionado ao Bolsonaro está em outro elemento. As diferentes comunidades conservadoras apoiam Bolsonaro porque consideram que Amoêdo está errado em sua leitura sobre os problemas do Brasil.
A discussão mais comum no meio liberal versa sobre o Estado Mínimo. Em resumo, a discussão se refere às funções que o Estado deve ou não deve se envolver, partindo do princípio que o Estado é sempre ineficiente em tudo que faz e sempre vai ser.
Veja que a eficiência do Estado, que trata do dever de uma boa gestão pública. É um princípio constitucional, mesmo que raramente praticado. O Estado é inerentemente ineficiente em tudo o que faz – e por diversas razões. O discurso de João Amoêdo, por outro lado, foca na promessa de realizar uma melhor gestão pública, como se o Estado fosse uma empresa.
É claro que o mundo empresarial tem muito para ensinar ao governo, mas permita-se entender a questão por outro lado, com o exemplo do Estado do Rio Grande do Sul.
O Estado do RS, após o governo de Yeda Crusius, teve suas contas organizadas, para que na eleição seguinte o governo do PT estragasse tudo novamente[1], [2]. O que Amoêdo não considera é que arrebentar as contas do Estado e aumentar impostos é um MÉTODO de todos os partidos de esquerda do Brasil inteiro, seja em Brasília, seja nos estados e municípios. Não se trata de um mero erro de gestão, mas uma estratégia deliberada.
João Amoêdo demonstra que ignora solenemente o Globalismo e que dedicará suas energias apenas para problemas de ordem prática como um bom executivo. No entanto, desconsidera que o Estado não é uma empresa.
“Eu não fico tão preocupado com organismos internacionais porque eles não vão e não deveriam interferir na autonomia do governante.”
Acontece que já interferem [1]. Em 25/09/2018, Donald Trump mais uma vez confrontou a pressão internacional pró-globalismo em evento da ONU, citando três vezes o globalismo em seu discurso completo.
O Globalismo vem sendo denunciado como uma força política internacional (global), com uma agenda política unificada, voltada para a aprovação de exatamente as mesmas propostas políticas em diversos países. O Globalismo tem como um de seus objetivos a destruição do conceito de soberania nacional e a substituição desse conceito pelo de um governo global, este sem fronteiras ou barreiras físicas.
Entre as denúncias mais conhecidas estão os discursos de Donald Trump [1] [2] durante todo o processo eleitoral e o evento do Brexit na Europa. No Brasil, o único candidato à Presidência abertamente contra o Globalismo continua sendo o candidato Jair Bolsonaro.
Nas entrelinhas, Mateus Bandeira deixa claro que é um candidato melhor do que Bolsonaro. Afirma ainda que nem mesmo precisar de um Paulo Guedes para pensar na economia por ele. E alguém duvida?
Assim como João Amoêdo, seus eleitores costumam desconsiderar esses dois pontos estratégicos como se fossem problemas menores, talvez por desconhecimento. Ocorre que as duas forças políticas – a esquerda e o globalismo – não são apenas probleminhas quaisquer: são os exatos agentes que causam a maior parte de nossos problemas políticos (como no exemplo do Rio Grande do Sul).
Só depois que a direita conseguir superar suas diferenças estratégicas é que poderá finalmente discutir suas divergências táticas, como quais são as melhores propostas e qual a melhor forma de se resolver cada problema. Por ora, estamos falando de coisas tão distintas que nem sequer os debates chegam materialmente a aprofundar alguma proposta.
Então, eleitores de João Amoêdo, pressionem seus candidatos para adotarem a postura do Mateus Bandeira (NOVO) que conceitualmente restarão poucos motivos para se votar em candidatos como Jair Bolsonaro para a Presidência. Apenas restará o trabalho de marketing para estabelecer confiança.
Conteúdo complementar e explicações adicionais em entrevista para o canal Conservadores no Youtube:
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Eliane Rizzo
1 de outubro de 2018 at 07:19
Simples, pq João Dionisio Amoêdo, não é um político de carreira ou alguém famoso, além de sofrer todo tipo de boicote pela imprensa comprometida com a velha política. #NOVO30
#AMOÊDO30???
Leonardo Britto da Silva
1 de outubro de 2018 at 07:22
Amoêdo pode não ganhar, mas está com grande repercussão, apesar de ser um estreante. É uma ideia a ser posta em realidade. Acredito que se não for nesta eleição, na próxima ele vire realidade.
Carlos Alberto Bratti
1 de outubro de 2018 at 08:27
Se Haddad ganhar ele jamais terá chance nem nessa é nem em outra
Wagner F. Araújo
1 de outubro de 2018 at 10:46
Amoedo vai para a lata do lixo da história, assim acontece com todos que em momentos de crise se acovarda.
Eliane Rizzo
1 de outubro de 2018 at 12:01
Carlos Alberto Bratti, estás caindo no que querem que você acredite… Nenhuma novidade até aqui. Analisa como as coisas têm sido feitas nas últimas 3 décadas e vê as semelhanças. Só isso.
Sérgio Ferreira Lopes
1 de outubro de 2018 at 07:52
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1404986049633145&id=100003652914427
Carlos Alberto Bratti
1 de outubro de 2018 at 08:26
Primeiro João Amoedo caiu de paraquedas nesta campanha a verdade é que ainda não o conhecemos segundo ele possui graves sinais de esquerdista
Leonardo Britto da Silva
1 de outubro de 2018 at 16:22
Cite-os, por favor
Carlos Alberto Bratti
2 de outubro de 2018 at 08:20
Leonardo Britto da Silva apoio a ONU 2030 é gravíssimo
Andre Luis
1 de outubro de 2018 at 09:06
Pelo menos leiam a matéria para entenderem!!! Pelo amor de deus, quanta preguiça, amoedominions!!!
Rômulo Araújo Cardoso
1 de outubro de 2018 at 09:17
Isso! Vai divulgando o Melhor candidato! No caso o João Amoedo ?❤️!
Pedro Henrique Quinteiro
1 de outubro de 2018 at 09:35
Ou seja o Bolsonaro continua sendo a melhor opção contra uma crescente do Globalismo !
#B17
Gustavo Brehm
1 de outubro de 2018 at 11:19
Amoedo NÃO ignora o globalismo…. ele milita a favor e não contra!
Márcio Della Méa Cattapan
1 de outubro de 2018 at 11:42
Parabéns à Lócus e ao amigo William Strapazzon pela excelente análise!
Gostaria de complementar que precisamos ficar atentos aos grandes estudiosos (intelectuais) do cenário político nacional: Olavo de Carvalho (mais relevante deles), Nando Moura, Paulo Guedes, prof Ubiratan Jorge Iorio, Roberto Motta (co-fundador Novo), Leandro Ruschel, Joyce Hasselmann, Luiz Phillipe de Orleans e tantos outros que apoiam o projeto do Bolsonaro. Se o Mateus Bandeira fosse candidato à presidência eu teria dúvidas em quem escolher agora entre Amoêdo e Bolsonaro não tenho dúvidas nenhuma que vou de #B17.
E pra governador #B30, sem dúvida!
Edenilson F. Fagundes
1 de outubro de 2018 at 11:50
É mais fácil pôr o Amoêdo a par desse problema, mantendo seu programa de governo, que preencher as várias lacunas do Bolsonaro. O que o Bolsonaro fará contra o Globalismo?
Erick Guimarães
1 de outubro de 2018 at 11:53
Eric Machado
Eric Machado
1 de outubro de 2018 at 22:54
Cola em Valinhos pra comer uma Picanha, prometo que será do lado direito do Boi!! Haha
Erick Guimarães
1 de outubro de 2018 at 23:52
Eric Machado ???
Luiz Antônio Furlanetto
1 de outubro de 2018 at 13:03
Muito bom
Moizes Goncalves
1 de outubro de 2018 at 19:52
Jair Bolsonaro tem o forte no discurso de segurança publica, e sem segurança o povo nem sai de casa. Bolsonaro não fala em taxar igrejas, e sinceramente, o unico que põe medo no stablishment. Teve reporter de campana 7 meses em Angra pra achar algo pra o incriminar, teve editora cometendo crime pra descobrir processo de separação, teve atentado a faca, teve de tudo. Quem está levando ele é o povo por que se identificou com ele. O Amoedo se ia ter que encarar td isso e o sofá da Luciana Gimenes se quisece ser tão popular.
Elgide Badotti
3 de outubro de 2018 at 19:14
A única