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Para o RS aprender: Paim defende aumento da arrecadação

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O Rio Grande do Sul já foi palco de conflitos que marcaram a história não só do próprio Estado, como também garantiram muitas páginas nos manuais de história do Brasil. Afinal, não a troco de nada que a Semana Farroupilha é mais esperada a qualquer outro feriado nacional. Mas essa marca de povo aguerrido parece fraquejar no momento de escolher seus representantes. Figuras como Paulo Paim, senador petista, somente para citar um exemplo, ainda impera sobre o velho discurso de “pouco faz mas não rouba”.

Nesta sexta-feira (14), o senador garantiu que sua fala fosse dirigida sobre a Emenda Constitucional 95. Aos desavisados, essa proposta instituiu o novo regime fiscal, mais conhecido como “teto de gastos públicos”. Paim afirmou que, com a aprovação da emenda, em 2016, o Brasil fez uma clara opção pelo caminho do não investimento público, sem aplicar verbas em educação, saúde, habitação e segurança. Embora seja uma das poucas vozes do Partido dos Trabalhadores ainda tolerada nos meios políticos, ele não se cansa de abrir a Constituição e catar algum artigo qualquer para falar em “redução de direitos”.

Esse discurso, no entanto, noutros tempos alvos de aplausos, hoje cruza as extremidades das orelhas, “entrando por um ouvido e saindo pelo outro”, como dizem. Já é público e notório que a Constituição Federal Brasileira é um catálogo de direitos para todos os gostos. Só faltou o “direito à felicidade” – que já foi alvo, num passado recente, de proposta de emenda constitucional!

Para o senador, o teto de gastos é uma política de austeridade fiscal suicida. Disse que até mesmo o FMI reconhece que “política de austeridade em momento de retração econômica de nada adianta, porque termina por intensificar a queda do crescimento, a perda da arrecadação e o aumento da dívida pública. Mas o pior de tudo é que a austeridade é sobretudo seletiva, porque prejudica quem? Principalmente os mais pobres, os mais miseráveis, os mais vulneráveis”.

Paim acredita que a saída para a crise é investir na área pública. Na prática, isso significa “aumentar a arrecadação”, que, seguindo na prática, significa “aumentar impostos”. Para o senador, a solução “não está na redução de despesa, mas sim no aumento de arrecadação”. O senador afirmou que “é preciso trabalhar pela retomada do crescimento econômico sem retirar direitos do trabalhador”.

Ainda, na tribuna, fez o seguinte apontamento: “Só sairemos deste quadro de estagnação se estimularmos a recuperação do consumo das famílias, o que apenas ocorrerá se adotarmos políticas de promoção de emprego e valorização dos salários, para que a população tenha poder de compra”. Como é possível estimular o consumo familiar se elas serão diretamente atingidas com o aumento da arrecadação que o senador propõe? Não faz o menor sentido.

Nos dias atuais, com cada vez mais vozes nas ruas pedindo menos Estado, menos impostos e maior liberdade econômica, o senador gaúcho Paulo Paim parece não ter saído daquela bolha petista que assombrou o País por décadas, sobretudo na forma de discurso. O povo aprendeu que, toda vez que advoga por “mais direitos”, o Estado fará isso a custas de “muitas obrigações”. De qualquer forma, o Rio Grande do Sul segue elegendo políticos que ainda não entenderam essa equação.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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