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Passo Fundo

Vigilância em terminais de autoatendimento só irá fechar mais agências e haverá menos caixas eletrônicos disponíveis

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A Câmara de Vereadores de Passo Fundo não tem medido esforços para que o Projeto Guardião, encabeçado pelo vereador Márcio Patussi (PDT), tenha seu alcance ampliado. Trata-se de um projeto inspirado em outras cidades que instalaram câmeras de segurança em pontos estratégicos. A ideia é criar um ambiente de maior segurança para os habitantes, sobretudo em Passo Fundo e região, locais onde tem ocorrido verdadeiras ondas de assaltos e outros delitos.

Desde o dia 20/12/2018 começaram a funcionar as 58 novas câmeras monitoradas na sala de operações, no 3º RPMon da Brigada Militar, distribuídas em diversos pontos da cidade, seguindo um estudo realizado pela BM e Polícia Civil. Também foi ativada uma “sala espelho” na Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (DEFREC)  para que esse monitoramento possa ampliar o trabalho da Polícia Civil nos inquéritos e investigações. Trata-se da primeira fase do Projeto Guardião. 

Os equipamentos foram adquiridos a partir de um esforço conjunto das entidades empresariais do Município, que investiram mais de R$ 350 mil na compra dos equipamentos, por meio da Acisa e do Consepro. A ideia é que, até o fim deste ano (2019), sejam instaladas na cidade 200 câmeras, incluindo as que devem ser adquiridas pelo Poder Executivo Municipal. 

Vale lembrar que o vereador Márcio Patussi esteve no estúdio da Lócus em 2018 explicando melhor o Projeto Guardião, momento no qual algumas dúvidas puderam ser esclarecidas sobre o alcance da proposta. A entrevista completa pode ser conferida AQUI

Vereador Márcio Patussi (dir.), no estúdio da Lócus, explicando o Projeto Guardião.

Mesmo assim, desde que o Projeto Guardião começou a tomar corpo, uma preocupação foi que, consequentemente, a categoria dos vigilantes pudesse sair prejudicada. Com as câmeras, quer-se gerar um ambiente mais seguro à população. Assim, não só o sindicato dos vigilantes como também o vereador Luiz Miguel Scheis (PDT), policial de carreira, estão procurando alternativas para que não haja qualquer diminuição da demanda pelos empresários. 

Leia também: Videomonitoramento será solução para segurança em Passo Fundo?

Scheis então havia protocolado proposta que obriga agências bancárias, públicas e privadas, e cooperativas de crédito de Passo Fundo, a manter vigilância nos terminais de autoatendimento em horário bancário. A Lei foi foi sancionada pelo prefeito Luciano Azevedo nesta semana. Conforme disposto no texto da matéria, estão incluídos os caixas eletrônicos instalados, por exemplo, em shoppings, supermercados e outros locais de grande circulação de pessoas. Conforme noticiado no site da Câmara de Vereadores, a Lei nº 5.391/2019 foi publicada no Diário Oficial do Município nesta sexta-feira (11).

Vereador Luiz Miguel Scheis (Imagem: Câmara de Vereadores de Passo Fundo)

Embora a proposta possa parecer mais uma medida contra os altos índices de violência registrados no estado do Rio Grande do Sul, certamente não terá os resultados esperados. Como o videomonitoramento pode prejudicar a categoria dos vigilantes, a saída normativa foi criar novos regulamentos para não afetar a demanda. Outra vez, as entidades privadas acabam pagando o preço por soluções eleitoreiras. Ainda, muitos provavelmente o número de terminais eletrônicos distribuídos pela cidade diminuam, prejudicando os consumidores. Muitos bancos estão fechando agências, dificultando cada vez mais o acesso dos clientes. 

De acordo com a nova legislação, há um prazo de 90 dias para adequação das agências, que poderão escolher se os vigilantes trabalharão armados ou não. A multa para as que não cumprirem a norma é de 5.000 Unidades Fiscais Municipais (UFMs), o que equivale hoje a quase R$ 18 mil.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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